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Equipa de enxertias do governo nas cerejeiras

Está prevista a realização de cerca de 2.000 enxertias, quase o triplo das verificadas no ano anterior, envolvendo um número aproximado de 30 pomares de agricultores. 19-01-2017 Agricultura e Desenvolvimento Rural
Equipa de enxertias do governo nas cerejeiras A Secretaria Regional de Agricultura e Pescas, através da Direção Regional de Agricultura, uma vez mais vai conferir apoio técnico à realização do evento anual “Tempos de Hortifruticultura”, promovido pela Junta de Freguesia do Jardim da Serra, em articulação com o CDISA-Quinta Leonor.
A colaboração a conceder pela Direção Regional de Agricultura vai centrar-se a dois níveis. Numa primeira fase, que teve início a 17 de janeiro, com o objetivo de promover a renovação dos pomares de cerejeiras e potenciar a produção das novas plantações, uma equipa de enxertadores vai proceder ao trabalho de enxertia das plantas. Está prevista a realização de cerca de 2.000 enxertias, quase o triplo das verificadas no ano anterior, envolvendo um número aproximado de 30 pomares de agricultores.
Num segundo momento, em parceria com agricultores a selecionar, vão ser plantados como porta-enxertos 100 cerejeiras bravas regionais, obtidas pelo laboratório de reprodução vegetativa Microlab, e 250 Prunus avium adquiridos pela Direção Regional de Agricultura, com o objetivo de testar a sua esperada maior resistência a um problema que se vem registando nos solos dos cerejais do Jardim da Serra, e que resulta de uma significativa contaminação pela Armillaria mellea. 
Este fungo ataca a raiz das cerejeiras, e não existe tratamento químico possível para o combater. As medidas que permitem atenuar os danos causados por este fungo, passam pela correção da reação do solo, por forma a dificultar o seu desenvolvimento e minimizar a sua propagação, e pela incorporação de matéria orgânica, de acordo com as análises de solo nas épocas adequadas, ou seja, na rebentação da planta e no vingamento dos frutos.
A experimentação com porta-enxertos mais resistentes aos efeitos desta doença poderá constituir mais uma solução para atenuar a problemática e, se bem-sucedida, permitirá criar campos de pés-mãe para futura retirada de material para alcance a todos os cerejais infetados. 

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