Miguel Albuquerque enalteceu, hoje, a importância acrescida que as Casas do Povo têm, sobretudo nos meios urbanos e ao contrário do que, recordou, «vaticinavam alguns arautos da desgraça”. E reiterou a abertura do Governo Regional em continuar a trabalhar com aquelas instituições, na promoção do desenvolvimento e do investimento local e na criação de emprego.
O presidente do Governo Regional falava, nesta terça-feira à tarde, na cerimónia de entrega dos apoios, na ordem dos 1,4 milhões de euros, às candidaturas apresentadas pela Associação das Casas do Povo da RAM ao PRODERAM, que vêm beneficiar 11 projetos, dos concelhos de Santa Cruz, Câmara de Lobos e Machico.
O governante lembrou que a ACAPORAMA «é um parceiro interveniente e indispensável nas ações de investimento local, que potenciam aquilo que para nós é muito importante, que é a criação de postos de trabalho».
Estes 11 projetos, sublinhou, «significam a criação de 60 postos de trabalhos, mais os efeitos diretos e indiretos que vão ter na economia local».
O líder madeirense reiterou a importância das Casas do Povo, salientando que aquelas instituições «têm acentuado e têm tido um papel determinante e cada vez mais relevante nos apoios sociais e económicos e até infraestruturais nos concelhos urbanos».
«Ou seja, naquilo que se dizia que as Casas do Povo iriam perder importância, constata-se que as Casas do Povo têm ganho substancialmente, ano após ano, mais importância e mais capacidade de intervenção», acrescentou.
Não é por acaso que, concluiu, «as últimas Casas do Povo criadas, foram-no predominantemente em meios urbanos».