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Albuquerque destacou papel da Polícia Florestal na defesa patrimonial e do Ambiente

Miguel Albuquerque exortou hoje os 16 polícias florestais que hoje receberam as divisas do Corpo de Polícia Florestal, dando assim por concluída a sua etapa formativa, a seguirem o exemplo de gerações e gerações de guardas-florestais e a manterem o prestígio e a credibilidade que aquela polícia tem junto da população madeirense. 18-01-2023 Presidência
Albuquerque destacou papel da Polícia Florestal na defesa patrimonial e do Ambiente

«É uma estrutura que tem desempenhado um papel relevantíssimo nas políticas de preservação patrimonial e ambiental da Região», destacou.

O presidente do Governo Regional esteve hoje na Quinta Magnólia, onde decorreu a cerimónia de entrega das divisas aos novos polícias florestais. E onde foi também entregue uma viatura ligeira 4x4.

Falando para os novos elementos, mas também para todos os guardas-florestais presentes na cerimónia, Miguel Albuquerque fez questão de cumprimentar os agora polícias da floresta, sublinhando que «abraçaram uma profissão difícil, exigente, uma profissão que não é para qualquer pessoa». «É para quem tem vocação. E para quem a tem acho que é das profissões mais bonitas do mundo», enalteceu.

«A vossa missão é preservar, fiscalizar e atuar em termos preventivos e efetivos na defesa de um património único e singular, que pertence a todos nós», recordou.

O governante salientou ainda o facto de a Região Autónoma da Madeira ser das regiões do mundo, quer em termos terrestres quer em termos marinhos, com maior percentagem de áreas protegidas: 65% da área terrestre da Região Autónoma da Madeira tem um estatuto especial de proteção e 89% do nosso mar territorial também tem essa mesma proteção.

Esta situação, defendeu, «acrescenta, para todos nós, uma pesada responsabilidade, que é a forma e o modo como vamos continuar a salvaguardar, a preservar e a aumentar esse património único e singular».

O líder madeirense criticou ainda a decisão do Governo da República em ter extinguido, em 2006, embora nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores a Polícia Florestal tivesse continuado a existir. «Hoje, a nível nacional, os responsáveis políticos devem lamentar essa má decisão», considerou.

Miguel Albuquerque lembrou ainda que «a Polícia Florestal vai celebrar, neste ano, 110 anos de presença na Região». «Foi um trabalho extraordinário o que foi desenvolvido ao longo de todos estes anos, por várias gerações de guardas, que, com grande amor à camisola, com grande determinação, com grande capacidade de trabalho, numa altura em que as estruturas de acessibilidade eram muito reduzidas, tinham a garra e, sobretudo, a vontade de fazer o seu trabalho», elogiou.

O governante sublinhou ainda terem sido cumpridos os compromissos do Governo Regional para com aquele corpo policial, lembrando a recuperação de todas as torres de vigilância e de grande parte dos postos florestais, a par dos equipamentos de proteção individual, fardamentos e de infraestruturas móveis de intervenção disponibilizados, que permitem ao CPF estar na vanguarda.

Recentemente, foi concretizado o último dos compromissos, «com a aprovação, em sede de Assembleia da República, do Estatuto Especial da Guarda-Florestal, onde ficaram consagradas questões como a progressão na carreira e as reformas».

O Curso de Formação de Guarda Florestal, no qual foram aprovados estes 16 novos elementos, representou um investimento de 52.770 euros, enquanto a aquisição da viatura orçou em 25 mil euros.


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