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ETAR de Câmara de Lobos inaugurada em dezembro

O investimento na ETAR de Câmara de Lobos ronda os 8 milhões euros e é cofinanciado em 85% pelo POSEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos. 16-10-2017 Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas
ETAR de Câmara de Lobos inaugurada em dezembro

A nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) em Câmara Lobos será inaugurada em dezembro deste ano. Está a ser construída pelo Governo Regional, através da ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A., sendo uma obra essencial para que a Região e o Estado Português possam cumprir integralmente a legislação nacional e comunitária, designadamente a Diretiva das Águas Residuais (DARU) e será inaugurada no próximo mês de dezembro. A obra recebeu, hoje, a visita do Ministro do Ambiente e da Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais.


O investimento na ETAR de Câmara de Lobos ronda os 8 milhões euros e é cofinanciado em 85% pelo POSEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.


A ETAR mantém a sua localização atual, mas encontra-se a ser ampliada para ter capacidade de tratar todo o esgoto proveniente das diversas freguesias do concelho de Câmara de Lobos, melhorando o seu nível de tratamento, antes de ser descarregado no mar, através dum emissário submarino, que entregará as águas residuais, já tratadas, a 400 metros da costa e a uma profundidade de 25 metros.

Com esta nova infraestrutura, o Governo, através da ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A., pretende dotar o concelho de Câmara de Lobos de uma ETAR que atinja um nível de tratamento adequado, cumprindo as disposições legais em vigor.

Esta nova ETAR contempla também uma área específica para que as lamas provenientes da limpeza das fossas sépticas, por meio de camião limpa-fossas, possam ser descarregadas de forma adequada, mensurável, segura e salubre.

Câmara de Lobos ganha nova praça

Na cobertura da ETAR, cerca de 600 m² serão aproveitados para criar uma nova praça, com miradouro para usufruto da população, e incluirá um pequeno jardim de 300 m², com plantas endémicas adaptadas ao ambiente marítimo, tais como: massaroco (Echium nervosum) e figueira-do-inferno (Euphorbia piscatoria). No jardim foi incluída uma chaminé escultórica estilizada pelo arquiteto João Lucas e que faz a exaustão do ar tratado. 

Após o tratamento promovido na ETAR, as águas tratadas são encaminhadas para o exutor submarino para descarga no oceano, afastando o ponto de descarga das áreas costeiras. No caso de Câmara de Lobos, o exutor terá cerca de 400 metros e uma profundidade a rondar os 25 metros, possuindo na sua extremidade um conjunto de difusores, que têm como função garantir a máxima mistura e dispersão do efluente tratado na ETAR, no meio recetor natural, o oceano.

A desodorização será realizada por um sistema de tratamento por biofiltração onde o ar tratado é libertado para a atmosfera, por meio de uma chaminé, assegurando os objetivos de qualidade de modo a que se tornem impercetíveis pela população em geral.


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