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Vigilantes terão carreira especial

Assim que a carreira seja criada, todos os VN irão progredir para um índice remuneratório superior, independente do resultado da avaliação de desempenho profissional a que estão legalmente sujeitos. 21-02-2019 Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas
Vigilantes terão carreira especial Os Vigilantes da Natureza (VN) serão enquadrados numa carreira especial, algo que há muito é reivindicada por estes profissionais, e que o atual governo regional, tal como havia prometido, quer concretizar, reconhecendo o papel e a especificidade do trabalho destes profissionais. 

O Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN) está a negociar com os sindicatos a criação desta carreira especial de Vigilante da Natureza, tendo sido alcançadas, na última semana, as bases para um acordo com duas das estruturas sindicais.
O IFCN compromete-se a criar uma carreira especial com duas categorias (Vigilante da Natureza e Vigilante da Natureza Especialista), a que acresce os cargos de chefia (2 coordenadores e 1 coordenador-geral). 
Assim que a carreira seja criada, todos os VN irão progredir para um índice remuneratório superior, independente do resultado da avaliação de desempenho profissional a que estão legalmente sujeitos.

O Instituto de Florestas e Conservação da Natureza irá manter o subsídio de risco, o que significa um complemento de 100 euros/mês ao vencimento dos Vigilantes, e rever em alta o subsídio de penosidade nas deslocações às Desertas e Selvagens, estabelecendo-o nos 40 euros/dia, o que representa um acréscimo na ordem dos 15%.
Ainda sobre o subsídio de penosidade, o IFCN aceitou aplicá-lo em outras situações, nomeadamente as que envolvam métodos e técnicas de alpinismo com cordas (ex: trabalhos referentes à conservação da Freira-da-Madeira) ou navegação marítima mais prolongada.

Com a nova carreira especial, os Vigilantes da Natureza poderão antecipar a idade da reforma para os 60 anos, e passarão a ser reconhecidos como agentes de Proteção Civil, sendo as suas funções definidas, posteriormente, no âmbito do Serviço Regional de Proteção Civil.

O Instituto de Florestas e Conservação da Natureza reconhece que, no momento, não foi possível atender a toda as reivindicações dos Vigilantes da Natureza, mas entende que foram feitos progressos muito significativos, ressalvando que o processo é dinâmico e estará sempre em aberto em sede de concertação social.
 



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