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Madeirenses devem perceber o quão decisivo é o CINM para o futuro da Região

Miguel Albuquerque disse que o capítulo do Centro Internacional de Negócios, no âmbito do Plano Estratégico de Recuperação da Economia, demonstra uma sagacidade e uma capacidade de perspetiva muito importante para o futuro. O documento, elaborado pelo Conselho Consultivo da Economia, foi hoje apresentado, em sessão que contou ainda com a presença do secretário regional da Economia, Rui Barreto, e da coordenadora do CCE, Cristina Pedra. 09-09-2021 Presidência
Madeirenses devem perceber o quão decisivo é o CINM para o futuro da Região

Recorde-se que o Plano Estratégico abrange todas as áreas económicas de governação, sendo dividido em vários capítulos. O do CINM é um deles….

O presidente do Governo, falando para os membros do Conselho, fez questão, aliás, de agradecer o trabalho de Cristina Pedra, bem como de todos «os empresários e associações que foram auscultados e deram a sua colaboração nesta proposta de melhoria para o CINM».

Na ocasião, o governante sublinhou a importância de se fazer um trabalho de sensibilização dos madeirenses e dos porto-santenses para quanto é fundamental e decisivo o CINM para o futuro da Região.

«Penso que é importante os madeirenses e os porto-santenses interiorizarem que uma das funções essenciais do Centro Internacional de Negócios é captar investimento, assegurar que esse investimento cria emprego qualificado e que o investimento feito no CINM pelas empresas corresponde ao que precisamos, que é a internacionalização da Economia da Madeira e o garantir das receitas fiscais imprescindíveis para o cumprimento do Estado Social na Madeira», exemplificou.

Miguel Albuquerque fez ainda questão de sublinhar que «o CINM não é um offshore, mas sim corresponde a uma estrutura de ajuda de Estado, exatamente consagrada na União Europeia, no sentido de diversificar e apoiar as economias ultraperiféricas, que têm dificuldades, como toda a gente sabe, por estarem longe dos mercados, por terem economias que não têm escala». Pelo conseguinte, acrescenta, «a própria União Europeia autoriza estes centros, enquanto estruturas de auxílio de Estado, para garantir que as Regiões Ultraperiféricas conseguem ultrapassar aquelas que são as suas dificuldades intrínsecas».

O governante enfatizou ainda que a história do CINM tem sido uma história de sucesso. «Nos últimos anos, o CINM tem garantindo sempre receitas fiscais acima dos 100 milhões de euros, na ordem dos 13% da receita fiscal da Madeira. Ou seja, independentemente das crises tem mantido a empregabilidade, a sua atratividade, o emprego qualificado e, sobretudo, algo que é muito importante para nós, a receita fiscal adveniente das suas atividades», enfatizou.

Miguel Albuquerque sublinhou ainda que o CINM cresceu nos últimos cinco anos: «Em ano de pandemia, em 2020, quando a Economia estava paralisada, houve crescimento de 5,5%, ou seja, mais 127 empresas que se inscreveram no CINM. A Zona Industrial manteve as 48 empresas e houve crescimento de 4,81% nos serviços internacionais, ou seja, mais 78 empresas e entidades inscritas. Isso significa que o CINM não foi afetado pela pandemia, cresceu em plena pandemia e o número de empresas e serviços aumentou substancialmente».

O líder madeirense relevou ainda o crescimento do Registo Internacional de Navios MAR, que é já o terceiro maior a nível europeu. «Neste primeiro semestre cresceu 7,6% e já ultrapassámos a Noruega. Passámos de 730 navios para 786 navios registados», enfatizou.

Números que o levam a afirmar que «qualquer pessoa de bom-senso sabe que é estrutura que deve ser apoiada por todas as forças políticas, por todas as associações e entidades, porque sendo transversal a todos os sectores da nossa Economia, é um instrumento fundamental e decisivo para o futuro da Madeira»


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