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Governo Regional quer que limites de vento passem de mandatórios a recomendáveis

Vice-Presidente reuniu em Lisboa com a ANAC, a quem assegurou a disponibilidade para equipar o Aeroporto da Madeira de equipamentos de recolha de informação mais precisa sobre as condições de vento. ANAC aguarda conclusão de estudos que estão a ser realizados. 28-04-2018 Finanças
Governo Regional quer que limites de vento passem de mandatórios a recomendáveis

 

O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, solicitou à Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) a alteração dos limites mandatários de vento no Aeroporto da Madeira, para limites recomendáveis.

O Governante, que reuniu em Lisboa, ontem, com a ANAC, a ANA-Aeroportos de Portugal, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), sublinhou que os limites operacionais do Aeroporto Internacional Cristiano Ronaldo acarretam uma discussão técnica muito complicada, uma vez que é uma questão que se prende com a segurança das pessoas, mas lembrou que não existe nenhum aeroporto do mundo com limites mandatários de vento.

A este propósito, realçou ainda o Vice-Presidente, a ANA, entidade que gere o Aeroporto da Madeira, tem consciência que este é um caso insólito e está em perfeita sintonia com o Governo Regional, mas é a ANAC a autoridade da Aviação Civil, pelo que todas as decisões que poderão ser tomadas terão de ser decididas e autorizadas por ela.

Da reunião ficou decidido que a ANAC aguardará pela conclusão de alguns estudos que estão, neste momento, a ser realizados, para que depois se possa falar numa alteração de limites.

Por outro lado, lembrou Pedro Calado, há também a disponibilidade do Governo Regional em adquirir alguns aparelhos que podem dotar o Aeroporto de melhores equipamentos de recolha de informação mais precisa sobre as condições de vento, como é o caso do sistema LIDAR - ‘Light Detection And Ranging’.

“Neste momento, e mesmo com a aquisição desses equipamentos, a ANAC considera que, nesta primeira fase, ainda não estaríamos preparados para levantar o nível de segurança que é exigido no Aeroporto da Madeira, porque há informações e conclusões contraditórias sobre os tempos de medição dos ventos e sobre a forma como estes são recolhidos”, disse o governante, realçando, todavia, que existe um trabalho que já está a ser feito por várias entidades neste sentido, sendo que o Governo Regional “colocou alguma pressão política no sentido de acelerar essas conclusões".

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