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Secretário da Economia defende contrato social entre empregados e empregadores

Reunião com USAM e CECS decorreu esta manhã, 16 de setembro, na Vila Passos 16-09-2020 Economia
Secretário da Economia defende contrato social entre empregados e empregadores

No âmbito das reuniões com as Uniões Sindicais da Madeira, o secretário regional de Economia, Rui Barreto, reuniu hoje, 16 d setembro, com a USAM e com o Presidente da Comissão Especializada Temporária para a Revitalização da Economia (CETRE), Nuno Agostinho, em representação do Conselho Económico e da Concertação Social, recolhendo contributos para o Plano de Recuperação da Economia da Região - PERAM, que vem a ser elaborado sob a alçada do Conselho Consultivo de Economia (CCE).

 

Na ocasião, o secretário regional fez um “balanço positivo” do conjunto de reuniões quem foram levadas a cabo pelo CCE, sobe o mote “ouvir para melhor decidir”. Rui Barreto entende que o documento orientador do PERAM, que se encontra a ser desenhado pelo Conselho Consultivo de Economia, deverá refletir os contributos dos partidos, dos parceiros sociais e das associações empresariais e sindicais. Um documento que, segundo o governante, tem de ser “ajustado à realidade atual de pandemia” e aos recursos que o Governo Regional vai ter, “medindo as sensibilidades de todos”. E deixou um alerta: “estes tempos que se avizinham serão difíceis e não devemos fugir à realidade. Convém que sejamos realistas, sem nunca perder a esperança”.

 

O secretário regional de Economia apelou à “responsabilidade e ao compromisso” de todos e defendeu “um contrato social entre empregadores e empregados e entre o Governo, as associações empresariais e as representações sindicais, para encontrar uma forma de ultrapassar as adversidades, com estabilidade laboral e com um propósito de não adensar mais instabilidade àquela que pandemia já provocou”.

 

 

Recordando que a pandemia dura há seis meses, Barreto chamou atenção para o facto das empresas e alguns setores, nomeadamente a Hotelaria e Restauração, terem sido “particularmente atingidos”, não havendo perspetivas de retoma. Por outro lado, apontou, “temos de trabalhar sempre no bom controlo sanitário e promover a Madeira como uma ilha segura”. Por isso, acredita ser muito importante estabelecer acordos que “deem o máximo de segurança a todas as partes (empresários e trabalhadores).

 

A fase que se segue, após o fim das audições, será a finalização e sistematização todos os contributos, para posteriormente o CCE produzir um documento que será alinhado com o PERAM, tendo em conta os meios financeiros de o Governo vai dispor, ou seja,  o instrumento de recuperação e resiliência e o Quadro Plurianual de Investimentos. O documento deverá ser apresentado já no próximo mês de outubro.


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