Miguel Albuquerque destacou hoje o novo Sistema Integrado de Monitorização e Alerta de Riscos Naturais da Região (SIMARN), em execução pelo Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC) e que vai permitir melhorar, em muito, os índices de proteção, na Região, das pessoas, dos bens e do património edificado e natural face a catástrofes naturais e outros riscos.
O presidente do Governo Regional visitou hoje o LREC, onde ficou a conhecer as funcionalidades SIMARN e onde colocou a tónica na proteção das pessoas face aos incêndios, derrocadas e aluviões, bem como ainda na excelência do projeto, feito na Madeira por técnicos da Região e que tem condições, anunciou, para ser implementado em outras partes do mundo.
Aliás, o governante admitiu protocolos futuros com organismos nacionais e internacionais, para ser usado no País e em outras regiões do mundo.
Neste sentido, o líder madeirense fez questão de dar os parabéns à direção do LREC, aos seus técnicos e demais quadros, pela elaboração de um projeto de investigação «lançado há alguns anos, que consistiu em várias experiências-piloto, quer na deteção e prevenção de incêndios, quer na deteção e alerta de aluviões, antes de alargá-lo a toda a Região Autónoma da Madeira».
Aquele é, sublinhou, um projeto inovador, que «está na vanguarda da monitorização, deteção e alerta destes dois tipos de riscos (incêndios e alviões), onde a Madeira tem particulares vulnerabilidades».
«A nossa ideia é começar já a elaborar um plano conjunto, de integração deste sistema na área da Proteção Civil regional, abarcando quer a Proteção Civil regional quer as Câmaras da Região», enfatizou
Segundo Miguel Albuquerque, o que está em causa é «um investimento fundamental que será feito pela Região, para complementar os outros investimentos que estão feitos nesta área da prevenção, no sentido de termos um dos sistemas mais modernos e mais avançados da Europa na deteção e prevenção destas catástrofes».
O governante esclareceu ainda que se trata de um investimento enquadrado pelo Governo, quer através dos fundos comunitários, quer através do seu orçamento regional.
Miguel Albuquerque realçou ainda que os projetos não podem ser feitos em cima do joelho: é fundamental investirmos na investigação e na ciência. E, acrescentou, «a investigação obriga a algum tempo, a ensaios, a estudos, a monitorizações, a aprendizagens, a testes… e tudo isso foi feito aqui».
O líder madeirense enalteceu ainda a existência de pessoas altamente qualificadas na Madeira, na área da Engenharia. «E aqui está, mais uma vez, o resultado desse trabalho», sublinhou.