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Governo está a reabilitar a Ribeira da Metade

A obra irá garantir a segurança de pessoas e bens ao longo daquela linha de água 13-06-2018 Equipamentos e Infraestruturas
Governo está a reabilitar a Ribeira da Metade O Governo Regional está a proceder à conservação e reabilitação da Ribeira da Metade, em São Roque do Faial.
A obra irá garantir a segurança de pessoas e bens ao longo daquela linha de água, conforme realça o Secretário Regional dos Equipamentos e Infraestruturas.
Um trabalho que tem vindo a ser feito em outros cursos de água, com destaque para as ribeiras do Funchal, Serra de Água, Tabua, Ribeira Brava e Madalena do Mar.
Neste sentido, Amílcar Gonçalves faz questão de sossegar as críticas que, recentemente, surgiram em relação aos trabalhos em curso na Ribeira da Metade, lembrando que são essenciais para garantir a sua regularização e para consolidar as margens e os taludes sobranceiros.
O governante recorda ainda que a intervenção na Ribeira da Metade foi devidamente anunciada na comunicação social e junto de várias instituições locais.
Neste sentido, recusa que, tal e qual tem sido referido pela imprensa, haja qualquer segredo em relação à obra. «Ninguém está a trabalhar às escondidas e a intervenção vai melhorar significativamente as condições de escoamento do troço fluvial em causa», garante o Secretário Regional dos Equipamentos e Infraestruturas.
Amílcar Gonçalves mostra, aliás, alguma estranheza pelas denúncias agora feitas, até porque, na semana passada, os serviços do governo estiveram a dialogar com alguns proprietários dos terrenos, por forma a explicar a necessidade e o alcance da intervenção, tendo registado um bom entendimento da generalidade.
A intervenção surge no âmbito do programa de monitorização das condições de funcionamento hidrológico e hidráulico das linhas de água associadas à rede hidrográfica natural, durante o ano hidrológico de 2017/2018.
Os trabalhos estão a ser orientados pelos serviços de hidráulica da Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, na qualidade de entidade coordenadora da gestão dos serviços de limpeza, desobstrução e de conservação e reabilitação fluvial, em colaboração com a Tecnovia.
«Um dos trabalhos consiste na regularização natural do leito fluvial e estabilização do talude, na margem direita do fundo de vale, de suporte do caminho de terra de acesso à Central Hidroelétrica da Ribeira da Fajã da Nogueira. Para tal, será implementada uma barreira sedimentar, modelada em banquetas e protegida na base com a construção de um muro de enrocamento simples com pedra basáltica», explica Amílcar Gonçalves.
Paralelamente, far-se-á «a eliminação de depósitos aluviais no meio do curso de água, que contribuem para o desvio do escoamento para as margens fluviais, a par da regularização natural do leito e proteção da margem direita, através da formação de uma barreira sedimentar defensiva a povoar com espécies ripícolas, dispostas longitudinalmente nos limites do leito natural, para permitir a estruturação do corredor fluvial».
Decorrerá ainda, acrescenta Amílcar Gonçalves, «uma operação de consolidação das fundações dos muros de suporte de terras da margem direita do fundo de vale e do travessão hidráulico localizado a montante da ponte do caminho real».


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