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Retoma dos cruzeiros depende da evolução da pandemia

Presidente do Governo sublinhou que as escalas no porto estão integradas em circuitos turísticos envolvendo outros portos, sendo que, neste momento, em Canárias há um recrudescimento da pandemia 12-09-2020 Presidência
Retoma dos cruzeiros depende da evolução da pandemia

O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, indicou, por ocasião da visita a um conjunto de obras realizadas no Porto do Funchal, que as primeiras escalas de navios de cruzeiros estão agendadas para novembro, ressalvando, contudo, que a Região não vende o Porto, integrando-o, sim, em circuitos turísticos, em conjunto com parceiros, como Canárias, Cabo Verde, entre outros portos.

“A situação em Canárias está a agravar-se”, indicou o Chefe do Governo.

“Portanto, não podemos dizer quando é que a situação vai estar mais estabilizada para o recomeço da atividade dos cruzeiros. A AIDA e uma outra companhia estão agendadas para novembro, mas tudo depende da evolução da pandemia”, explicou.

No que concerne ao controlo aos passageiros de cruzeiros, aquando do desembarque, o líder do Executivo frisou que a Região assegurou os meios necessários para implementar um sistema idêntico ao montado pela Autoridade Regional de Saúde nos aeroportos da Madeira e Porto Santo, mas admitiu subsistir ainda alguma incerteza quanto ao procedimento a adotar, no sentido em que o mesmo terá de ser coadunado com os procedimentos de segurança das próprias companhias.

“As companhias estão a fazer grandes investimentos. Não entra ninguém, quer tripulação, quer passageiros sem ter o teste”, referiu Miguel Albuquerque.

“Mas, a grande questão é saber como é que os passageiros que desembarcam em portos com contaminação local, como é que voltam a embarcar. Portanto, o grande problema é esse. Seja como for, estamos a aguardar”, concluiu.


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