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Albuquerque enalteceu pais que deixam os filhos desenvolver a sua força criativa

Presidente do Governo assinalou os 75 anos do Conservatório da Madeira. A instituição homenageou ex-alunos cujas carreiras prestigiam a Região fora e dentro de portas 29-10-2021 Presidência
Albuquerque enalteceu pais que deixam os filhos desenvolver a sua força criativa

O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, assinalou hoje os 75 anos do Conservatório da Madeira, marcando presença na Gala da instituição no Centro de Congressos da Madeira.

A Gala, momento que corresponde ao culminar de um ano intenso de atividades, contou com a participação e com a apresentação em palco de mais de 100 alunos de diversas áreas – instrumentistas, canto, dança – e com homenagens a ex-alunos que se destacaram na música clássica, no jazz, na composição, no teatro, na dança e na investigação nas últimas décadas, elevando, dessa forma, o nome da instituição na Região e além-fronteiras.

Na ocasião, o Chefe de Governo realçou o facto de todos os agraciados, sem exceção, terem agradecido aos pais a oportunidade de iniciarem formação na música ou em outras artes performativas.

O detalhe relevado constituiu ponto de partida para o Presidente do Governo dizer que, por vezes, sobretudo no passado, a família tende a procurar reprimir a força criativa dos filhos, preterindo-a a favor do desejo de os ver formados em engenharia, arquitetura ou outra área similar.

Nesse sentido, o governante pediu uma salva de palmas para as famílias que deixaram “a força criativa dos seus filhos se desenvolver”.

“Eu queria pedir uma salva de palmas aos pais que numa altura em que isso muitas vezes não era entendido tiveram a coragem, a determinação e sobretudo a clarividência de deixarem os seus filhos seguir a sua propensão inata para as artes”, disse Miguel Albuquerque.

O governante salientou ainda que o Conservatório da Madeira é uma instituição que orgulha os madeirenses e os porto-santenses pelo trabalho extraordinário desenvolvido junto de várias gerações de jovens, muitos, hoje, com carreiras que prestigiam a instituição que os formou e a Terra que os viu nascer.


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