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«Estes certificados não são o porto de chegada, são o porto de partida»

O presidente do Governo Regional diz que os diplomas de conclusão do curso profissional são um ponto de partida e não de chegada para os jovens que hoje os receberam. Até porque a Economia do futuro, na Madeira, será cada vez mais tecnológica, baseada na qualificação das pessoas e dos serviços a prestar. 04-11-2021 Presidência
«Estes certificados não são o porto de chegada, são o porto de partida»

Miguel Albuquerque lembrou hoje que dentro de cinco a dez anos a economia da Madeira vai assentar nos serviços, na qualificação das pessoas, no ambiente, na saúde, na energia e em novas empresas de tecnologia.

O presidente do Governo Regional falava nesta tarde de quinta-feira para os 129 alunos do Instituto para a Qualificação, que receberam, no auditório da escola profissional Francisco Fernandes, os certificados e diplomas de conclusão, com sucesso, das ações de formação na Escola Profissional Dr. Francisco Fernandes.

Foram ainda entregues os prémios e certificados aos alunos da turma vencedora do projeto “Turma+EPFF “.

Dirigindo-se aos alunos, Miguel Albuquerque apelou: «Vocês hoje vão sair daqui, desta escola, com um diploma. Esse diploma não é um porto de chegada, é um ponto de partida para continuarem a se formarem e a aprenderem»!

O líder madeirense disse ainda ser um grande prazer estar sempre na cerimónia de entrega daquele género de diplomas aos alunos da escola Francisco Fernandes, lembrando que nem ele nem o secretário da Educação, também presente no evento, faltaram a qualquer das cerimónias.

Por achar, explica, que «a formação e a qualificação das pessoas deve ser a base de uma vida próspera e com qualidade».

«O esforço que esta escola tem feito ao longo destes anos, sobretudo o empenho dos seus professores e dos seus colaboradores, o amor – nada se faz sem amor – e dedicação dos docentes tem sido muito importante para qualificarmos e mostrarmos o ensino de qualidade como uma solução de gerações», salientou.

O governante disse ainda que «a carreira, hoje, não é como antigamente, há mais mobilidade, mais possibilidade de se fazer coisas diferentes» e defendei que «nunca é tarde para se ter uma base de sabedoria e enriquecimento pessoal».

Miguel Albuquerque lembrou ainda que ontem esteve na Web Summit, onde esteve com várias starts ups madeirenses. E onde viu vários jovens madeirenses a trabalhar.

«Aliás, temos 1.498 jovens a trabalharem nas empresas tecnológicas madeirenses. É a primeira vez que a Madeira tem vantagem. Na antiga Economia ficávamos a 900 e tal quilómetros de Lisboa e ainda mais longe do centro da Europa. Hoje, temos várias empresas digitais a trabalhar a partir daqui e que conseguiram ultrapassar o nosso handicap histórico, que era a distância física», enalteceu.

Miguel Albuquerque lembra que, hoje em dia, essas grandes empresas podem estar a trabalhar no Funchal ou na Calheta, com grande qualidade de vida, ou estar a trabalhar nos centros de Paris ou de Londres, «porque é a mesma coisa».

O governante salienta que estamos em plena fase da economia digital, que é a economia do futuro, onde a desmaterialização é a base dos bens e serviços a prestar.

«Isso significa que a Madeira, pela primeira vez, através da formação e da qualificação dos seus ativos, tem uma grande possibilidade de se inserir na economia mundial, sem nenhum problema. Durante a pandemia tivemos quase quatro mil nómadas digitais… E as nossas empresas tecnológicas, em 2019, faturaram 211 milhões de euros», reforçou, a concluir


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