«Nós temos de antecipar, nas escolas, essa formação, não esquecendo nunca a componente ética e humanística da formação que a escola também dá», perfilhou, no final da manhã desta quarta-feira, durante uma visita a mais uma sala do futuro (a 13ª) implantada em escolas da Região, no caso a da escola básica e secundária de Machico, onde foi agora implantada uma daquelas salas.
Falando aos jornalistas, após uma demonstração prática realizada sob o comando do professor Carlos Abreu, o presidente do Governo Regional diz que «dissociar uma formação tecnológica de uma componente ética e humanística é muito perigoso».
Por isso, relevou, «o local ideal para se iniciar o processo de formação tecnológica é, de facto, a escola».
O líder madeirense referenciou ainda a demonstração prática a que assistiu, sobre as vantagens e métodos da sala do futuro, relevando «o trabalho notável que se tem feito nas escolas da Região, no campo da inovação tecnológica».
«A tecnologia é o futuro. No futuro, o andamento da economia, a forma como vivemos e trabalhamos serão determinados pela Inteligência Artificial e pelas novas tecnologias», sublinhou.
Na sala do futuro da escola de Machico, os alunos têm desenvolvido vários projetos, com recurso a materiais já obsoletos. Jogos de computador, sistemas de ligar e desligar aparelhos por voz, recurso à impressão 3D são alguns dos exemplos que Miguel Albuquerque apresentou como projetos já concretizados na sala do futuro de Machico.
O líder madeirense lembrou ainda que uma das áreas onde mais se poderá aproveitar a robótica será a hospitalar, «onde os aparelhos com componentes de inteligência artificial serão cruciais no futuro, com uma muito maior eficácia nos atos médicos, embora nunca prescindindo do fundamental elemento humano (do médico, do enfermeiro)».