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Albuquerque diz é preciso saber assimilar e controlar a evolução tecnológica

Miguel Albuquerque diz que o grande desafio que se coloca, neste momento, à Sociedade é saber assimilar a evolução tecnológica em curso e controlar, do ponto de vista da nossa vivência coletiva, essa mesma evolução. 17-02-2022 Presidência
Albuquerque diz é preciso saber assimilar e controlar a evolução tecnológica

O presidente do Governo Regional – que falava durante a sessão de abertura do XVII Colóquio “Educação e Desenvolvimento Comunitário” do Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira, que decorreu no Colégio dos Jesuítas, numa iniciativa liderada pelas professoras Jesus Sousa e Liliana Rodrigues, a quem elogiou – sublinhou ainda ser primordial saber como «é que vamos organizar uma Sociedade que, neste momento, fica submetida, de uma forma muito complexa, à intrusão e à tecnologia».

Ou seja, explicou, «saber como é que salvaguardamos a nossa privacidade, como é que salvaguardamos os nossos direitos, como é que asseguramos a igualdade de oportunidades e a coesão social entre os info-incluídos e os infoexcluído e como é que vamos conseguir ministrar às novas gerações as grandes oportunidades para poderem liderar o processo de transformação que está a acontecer».

O líder madeirense assume que passa por conseguirmos assimilar a evolução desta tecnologia no contexto do nosso próprio desenvolvimento.

«Se olharmos para a capacidade da Inteligência Artificial, dos computadores quânticos, enfim para toda a parafernália tecnológica todos os dias em desenvolvimento, nós interrogámo-nos sobre qual é a perspetiva de educação e desenvolvimento comunitário na vida das pessoas, ou seja, que tipo de educação é que vamos ministrar aos nossos jovens, para uma sociedade em que não sabemos para que termos vai evoluir», relevou.

Para enfrentarmos todos estes desafios é preciso, disse, «não termos medo de olhar para o futuro e encarar a realidade». Porque «o pensamento defensivo face à realidade significa um retrocesso e significa que ficamos atrasados».

A segunda solução apontada pelo presidente do Governo aponta para que se continue a apoiar as universidades e os institutos e centros de investigação, para que «as novas gerações possam continuar a estar inseridas num mundo que, inevitavelmente e de forma irrevogável, vai evoluir num sentido que, no fundo, sempre evoluiu, mas agora de forma muito mais acelerada: que é a Ciência e a Razão ao serviço da humanidade e da comunidade».

O governante diz que é importante conseguir e o equilíbrio entre as questões que colocou e as vantagens das novas tecnologias, com as máquinas a substituírem os humanos na maioria das tarefas, com aumento de eficácia. E deu o exemplo de aquisição de uma máquina que vai melhorar imenso a eficácia das cirurgias.

Miguel Albuquerque diz ser importante que consigamos assimilar a evolução do mundo, sobretudo o que se tem passado nos últimos anos, porque «a educação e o desenvolvimento comunitário estão intrinsecamente ligados àquela que é a vivência mundial e as tendências que estamos a constatar».

«Eu estou convencido que uma parte substancial dos responsáveis políticos, sociais, económicos e académicos ainda não conseguiu assimilar as mudanças que estão a ocorrer no nosso mundo. Estas mudanças são aceleradas e estão a ocorrer a velocidade vertiginosa. E vão trazer grandes implicações em todos os aspetos da nossa vida, a breve prazo», desabafou.

O líder madeirense, mais tarde, já após a sua intervenção, questionado pelos jornalistas, garantiu o Governo a trabalhar em estreita articulação com a Universidade da Madeira, no sentido de se aproveitar a transição digital. «A Universidade da Madeira é uma das plataformas, talvez a principal, do nosso desenvolvimento tecnológico», concluiu


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