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Albuquerque anuncia auditório para a escola da Ponta do Sol e enfatiza trabalho na preparação dos jovens para as tecnologias

Miguel Albuquerque diz que o Governo Regional vai trabalhar no sentido de encontrar uma solução para a criação de um auditório na escola básica e secundária da Ponta do Sol. O pedido foi formulado pela presidente do conselho executivo do estabelecimento, Ricardina Andrade, e recebeu “luz verde” do líder madeirense. 06-01-2023 Presidência
Albuquerque anuncia auditório para a escola da Ponta do Sol e enfatiza trabalho na preparação dos jovens para as tecnologias

O presidente do Governo Regional, que falava no âmbito do dia do aniversário da escola, hoje festejado, anunciou que o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, vai deslocar-se àquele estabelecimento de ensino na próxima semana, onde, acompanhado por técnicos e professores da escola, irão analisar o melhor local para se construir o auditório.

Um dos locais já em perspetiva é criar um piso superior ao estacionamento, “para acolher o auditório. Mas, todas as soluções serão avaliadas, realçou.

O projeto deverá ser candidatado aos apoios do próximo Quadro Comunitário de Apoio.

O líder madeirense participou ainda na cerimónia de entrega dos Prémios de Mérito Académico e Cívico a 39 alunos da Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol, que decorreu no auditório do Centro Cultural John dos Passos, ainda antes da Bênção das Capas dos 71 alunos finalistas daquele estabelecimento de ensino, que se realizou na igreja matriz da Vila da Ponta do Sol.

Miguel Albuquerque lembrou ainda a forte componente tecnológica que a escola da Ponta do Sol dispõe aos seus alunos e funcionários, relevando que «esta aposta vem ao encontro da «vertiginosa evolução tecnológica, com a duplicação da evolução nos computadores a acontecer de 18 em 18 meses».

«O crescimento exponencial da tecnologia é imenso e o mundo que os nossos jovens vão enfrentar é muito diferente do nosso. A forma como vão trabalhar, vão interagir com os outros, como se vão organizar, será totalmente diferente. O que vai imperar são os sensores, a robotização e a inteligência artificial», recordou.

Segundo o líder madeirense, «as comunidades que estiverem mais habilitadas a lidar com a evolução na tecnologia serão aquelas que mais habilitadas estarão a lidar com o seu próprio futuro.».

Neste sentido, perfilha ser «importante que a Madeira esteja preparada, do ponto de vista tecnológico, para abarcar, para intervir e para compreender este mundo novo».

Na sua intervenção, Miguel Albuquerque evocou ainda o sucesso que tem sido a presença dos nómadas digitais na Região e sublinhou que, com a transição digital, pela primeira vez a Madeira pode estar em igualdade de circunstâncias com outras regiões.

«Antes, não tínhamos escala e estávamos limitados pela geografia e pelos custos dos transportes e das comunicações. Hoje, podemos desenvolver atividades digitais em igualdade de circunstâncias e oportunidades com qualquer outro centro do mundo. Hoje, uma empresa pode estar sedeada na Madeira e estar a trabalhar para o mundo todo, a prestar serviços e atividades digitais, em igualdade de circunstâncias com outras localizadas em países mais centrais, como a Franca ou a Alemanha», relevou.

Segundo o líder madeirense, «pela primeira vez, nós temos a oportunidade, se conseguirmos formar as novas gerações no quadro das tecnologias emergentes, de sedear os nossos jovens na Madeira, de conseguir que a nossa Economia seja competitiva e que as novas gerações tenham a possibilidade de intervir num mercado ao qual, antigamente, só com grande dificuldade tinham acesso».

Depois de lembrar o projeto dos manuais digitais (a estender a todos os alunos acima do primeiro ciclo) e de enaltecer o sucesso das salas do futuro (em 2023 serão criadas mais 14, anunciou), Miguel Albuquerque disse que a Região está «no caminho correto, a preparar os nossos jovens para um mundo que ainda não sabemos ao certo como será, mas que sabemos já que estará sujeito a mudanças muito rápidas e muito aceleradas».

A concluir, fez questão de enfatizar o trabalho de Ricardina Andrade na liderança da escola e o trabalho excecional dos professores na preparação das novas gerações para o futuro.

«Estas novas gerações são as mais preparadas de sempre para enfrentar o futuro. As gerações antigas tiveram problemas de acesso à escola, à educação, à cultura. Hoje, estes jovens têm acesso à formação técnica, ao conhecimento, à cultura e ao mundo. E essa é a maior riqueza que nós lhe podemos dar; preconizou.

Desta forma, diz que o seu Governo vai continuar a trabalhar nesse sentido, porque «só uma geração bem formada é uma geração rica e que está apta a se defender das maiores demagogias e das maiores iniquidades que também proliferam no mundo».


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