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Relações entre Madeira e Angola reforçadas com protocolo

Região firma acordo com Cônsul-Geral da República de Angola em Lisboa. 20-07-2018 Educação, Ciência e Tecnologia
Relações entre Madeira e Angola reforçadas com protocolo O Secretário Regional de Educação, Jorge Carvalho, em representação da Região Autónoma da Madeira (RAM), e o Cônsul-Geral da República de Angola em Lisboa, Narciso do Espírito Santo Júnior, celebraram, esta sexta-feira (20 de julho), um Protocolo de Colaboração.
 
Numa cerimónia muito participada, realizada no Salão Nobre do Governo Regional, estabeleceram-se os termos e as condições da colaboração institucional entre a RAM e o Consulado-Geral da República de Angola em Lisboa, tendo em vista o apoio à comunidade angolana residente na região, através do Centro das Comunidades Madeirenses e Migrações, na agilização de procedimentos, na emissão de documentos e no encaminhamento de processos, com ganhos de eficiência e eficácia do serviço prestado aos cidadãos.
 
Depois de protocolos celebrados no mesmo âmbito com as representações de Cabo Verde e do Brasil, este acordo com Angola dá seguimento ao estreitamento de relações com as diferentes comunidades residentes na RAM, conforme referiu o Secretário Regional.
 
«Desde que assumimos funções, temos vindo a procurar estabelecer estas parcerias com o propósito de criar as melhores condições para os cidadãos estrangeiros que residem na Madeira, para que se sintam cidadãos de pleno direito. Também tentamos estar próximos das nossas comunidades nos diferentes pontos do globo e é com esse princípio que procuramos responder às comunidades que residem na Região, prestando-lhes um serviço que responda às diferentes solicitações», sublinhou Jorge Carvalho, confiante no sucesso desta parceria que apoiará uma comunidade de cerca de 100 pessoas. «Podia ser uma pessoa apenas, o importante é que se estabeleçam estes laços», relevou.
 
Por seu turno, o Cônsul-Geral da República de Angola em Lisboa realçou a colaboração que resultou, ao longo dos anos, «na proteção, apoio e assistência aos cidadãos angolanos residentes ou em passagem na Região» e agora reforçada protocolarmente. «Não sendo uma comunidade expressiva em termos numéricos, tem tido um papel importante no desenvolvimento humano, social, académico e cultural da sociedade madeirense», sublinhou Narciso do Espírito Santo Júnior, valorizando a circunstância de, a partir de agora, os cidadãos angolanos poderem tratar de assuntos consulares sem terem de se deslocar a Lisboa. «A integração dos emigrantes aqui residentes vem reforçar a importância deste acordo e do seu impacto social», concluiu.


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