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Autonomia permitiu vencer atraso na Educação

«Citar estatísticas para afirmar o contrário do que elas mostram é uma enorme desonestidade», considera Jorge Carvalho. 13-12-2018 Educação, Ciência e Tecnologia
Autonomia permitiu vencer atraso na Educação O Secretário Regional de Educação, Jorge Carvalho, classificou a certificação e diplomação de 178 jovens e adultos, nesta quarta-feira (12 de dezembro), como mais um passo no sentido correto que a Educação está a percorrer. Para o responsável pela tutela, é importante estes formandos ficarem «mais habilitados, mais capacitados, mais competentes e disponíveis para o mercado de trabalho, mas igualmente fortalecidos no plano da sua satisfação e realização pessoais». 

«Acreditamos que é através da formação que elevamos os nossos níveis de competência, mas acima de tudo contrariamos os condicionalismos provocados pelo centralismo que deixou a Madeira num atraso vergonhoso em termos de Educação. Há quem queira voltar a esse centralismo, há quem pretenda que o comando das nossas vidas volte a ser ditado por Lisboa, há quem ache bem que voltemos a ser analfabetos como fizeram aos nossos pais e avós; por isso, temos todos a obrigação de pugnar pela Autonomia, pois só assim será possível encontrar as melhores soluções para as nossas vidas, como é o caso de daqueles que, no tempo certo, não concretizaram os seus sonhos e hoje aqui certificam a sua formação», sublinhou Jorge Carvalho.

Aludindo ao poema de António Gedeão, “Pedra Filosofal”, cantado logo na abertura da cerimónia de reconhecimento aos formandos, Jorge Carvalho disse: «“O sonho comanda a vida”, ouve-se no poema. São cerca de mil alunos que concretizam, no Instituto para a Qualificação, o seu sonho, o seu projeto de vida. Temos soluções para jovens e adultos, com formação escolar, profissional e certificação de competências, panóplia só possível porque sabemos quais são as nossas necessidades e como responder às mesmas. É isso a Autonomia. Sem Autonomia, há pouco mais de quatro décadas, cerca de 60% da população da Madeira era analfabeta». 

«São dados estatísticos indesmentíveis. Mas não nos limitamos a ler estatísticas ou indicadores, procuramos soluções e são essas soluções que levam a que os nossos jovens e adultos tenham confiança nas ofertas formativas que o Governo Regional vem proporcionando ao longo dos anos», considerou, acrescentando ainda que «na secretaria regional de Educação não trabalhamos para as estatísticas, trabalhamos para a valorização das pessoas, mas sabemos analisar os números e os indicadores. «Aliás», disse ainda «citar estatísticas para afirmar o contrário do que elas mostram é uma enorme desonestidade, que entrou em moda junto dos que querem os seus amigos de Lisboa a mandar de novo na Madeira».

Os 178 Certificados e Diplomas correspondem a cinco cursos profissionais (37 alunos), dois cursos de Educação e Formação de Jovens – CEF (24 alunos) e 11 cursos de Educação e Formação de Adultos – EFA (117 alunos).



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