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Plano de Recuperação e Resiliência reserva 2 milhões de euros para a Cibersegurança na Admnistração Pública Regional

O Secretário Regional das Finanças participou no Exercício Nacional de Cibersegurança que envolveu um hipotético ataque ao nível das comunicações através de cabo submarino, afetando os serviços de saúde 08-06-2022 Finanças
Plano de Recuperação e Resiliência reserva 2 milhões de euros para a Cibersegurança na Admnistração Pública Regional

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tem previstos investimentos no valor de dois milhões de euros, para a cibersegurança nos serviços da administração pública. A revelação foi feita pelo Secretário Regional das Finanças, no âmbito do Exercício Nacional de Cibersegurança, que decorreu nas instalações da Direcção Regional de Informática no Funchal. Para este ano, 2022, o orçamento Regional tem previstos para investimentos em capacidades tecnológicas, 510 mil euros. Neste sentido Rogério Gouveia justificou tais verbas afirmando que “sabemos que nunca estamos imunes a este tipo de ataques, que têm sido cada vez mais frequentes e hoje em dia, são geopoliticamente uma arma de arremesso e de conflito entre nações”. Acrescentou que “apesar da pequena dimensão e escala da Madeira, as autoridades não podem ficar alheias ao fenómeno”. O Governante revelou que “são frequentes algumas tentativas de ataques informáticos aos serviços da Administração Pública, por isso, desde 2020, temos uma equipa na Direcção Regional de Informática especificamente dedicada à cibersegurança e que coordena todos os procedimentos”. Apesar do alerta constante, Rogério Gouveia garantiu que até ao momento “não se verificaram perturbações ou disrupções no serviço público prestado o que significa que a defesa e a equipa da cibersegurança funcionou atempadamente”. Reconhece, contudo, que a “Administração Pública Regional não está imune a um ataque severo” como recentemente aconteceu numa Câmara Municipal da Região. O Exercício de Cibersegurança é coordenado pela Agência Europeia de Cibersegurança. A Madeira participa na qualidade de parceiro do Centro Nacional de Cibersegurança e faz parte da programação anual de treino, no sentido de testar os procedimentos internos, treinar as equipas e testar a capacidade de comunicação interna, aprimorando os aspectos que menos bons são detectados. No exercício foi avaliado o impacto de um hipotético ataque ao nível do cabo submarino, com o corte de comunicações no serviço Regional de saúde, sem que se tenham verificado consequências graves no normal funcionamento do mesmo.


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