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Miguel Albuquerque quer task force nacional para defesa do CINM e criação de regime mais atrativo

O presidente do Governo Regional quer uma “task force” nacional, com vários parceiros e incluindo representantes dos dois executivos (o nacional e o regional), para defesa do Centro Internacional de Negócios da Madeira. 08-07-2022 Presidência
Miguel Albuquerque quer task force nacional para defesa do CINM e criação de regime mais atrativo

Miguel Albuquerque defendeu esta medida na presença do secretário de Estado da Economia, João Neves, durante a visita que estão a fazer, nesta manhã de sexta-feira, à Zona Franca da Madeira. O périplo começou pela sede da SDM, onde a comitiva foi elucidada sobre o Registo Internacional de Navios e sobre a realidade do próprio CINM, seguindo-se deslocações a duas empresas ali instaladas: a SAIPEM e a EUTELSAT.

Dirigindo-se a João Neves, o líder madeirense lembrou a necessidade de se ir preparando já as negociações que terão lugar com a União Europeia, a propósito do desejado prolongamento do regime fiscal em vigor para além de 2027.

João Neves, em resposta, assumiu que há condições, neste momento, para se negociar um melhor regime para o CINM.

Para além do prolongamento do regime fiscal, Miguel Albuquerque pretende ainda que se crie, para a Zona Franca, um regime especial para as empresas tecnológicas, por forma a atrair os gigantes do sector, sobretudo dos EUA, lembrando que o Centro Internacional de Negócios já perdeu a Google e a Yahoo.

Para o líder do Governo é ainda essencial que a Zona Franca apresente condições idênticas à Holanda. Não faz sentido, voltou a reforçar, ter as empresas nacionais na Holanda, quando o País tem uma Zona Franca.

O governante sublinha que os países acabam por estar em concorrência, para atrair mais empresas para o seu país e garantir mais postos de trabalho e um know-how tecnológico importante para o desenvolvimento dos respetivos territórios.

Recorde-se que 47 empresas operam na Zona Franca e 1.634 na área de serviços internacionais.

Em 2020, o CINM contabilizava 3.540 empregos diretos, o equivalente a 3% da população ativa e a 5,8% do IRS pago na Madeira, devido a remunerações elevadas pagas a trabalhadores altamente qualificados.


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