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Albuquerque destaca 147 milhões de euros investidos na energia renovável

Miguel Albuquerque anunciou hoje investimentos na ordem dos 69 milhões de euros, em curso ou a lançar nos próximos anos, na área energética, que somarão aos 78 milhões de euros já investidos – 147 milhões de euros no total – com o propósito de, até 2025, 50% da produção energética da Região ter como origem fontes renováveis (solar, hídrica e eólica). 10-11-2022 Presidência
Albuquerque destaca 147 milhões de euros investidos na energia renovável

O presidente do Governo Regional falava hoje, à margem da Central de Baterias da Vitória, obra que agora termina e que representou um investimento de 10,6 milhões de euros.

Na ocasião, o governante recordou investimentos essenciais que vêm sendo concretizados, tendo em vista alcançar-se esse objetivo de produção de 50% de energia a partir das renováveis, como é o caso do sistema de aproveitamento hídrico do Paul da Serra, que incluiu a construção da lagoa do Paul da Serra, num esforço financeiro de 78 milhões de euros.

Mas, passará também pela substituição de um conjunto de baterias («as primeiras foram no Porto Santo, como sabem; neste momento, temos investimento aqui de 10,6 milhões de euros»), pela renovação da central hidroelétrica da Serra de Água, que já está adjudicada e que representa investimento de mais 15 milhões de euros e por melhorar e requalificar a central hidroelétrica da Calheta (mais 6 milhões de euros).

O líder madeirense anunciou ainda que a Região vai através da EEM, prosseguir com a substituição dos contadores tradicionais por 150 mil contadores inteligentes nos próximos 3,4 anos (serão 21,2 milhões de euros) e vai voltar a investir, no futuro, em novas baterias, quer na Madeira, quer no Porto Santo, num esforço financeiro calculado em mais 21 milhões de euros.

O governante enalteceu ainda que «tem havido um esforço muito acentuado da empresa, também, em garantir a segurança e fiabilidade da rede». «Para tal, vamos investir em novos compensadores cíncronos, orçados em seis milhões de euros», disse.

Miguel Albuquerque lembrou ainda que haverá sempre a necessidade de atualizar estas centrais, à medida que a tecnologia for evoluindo.

«A ideia é irmos aproveitando ao máximo a produção das renováveis em baixa, ou seja, tentar acumular o máximo de energia durante a noite, quando há menos consumo. Nós temos capacidade, como aconteceu no outro dia, de atingirmos picos de 70% de produção a partir de energias renováveis. Estas novas centrais vêm substituir centrais que produziam a partir apenas de combustíveis fósseis, libertando CO2», relevou.

Questionado pelos jornalistas sobre aumentos da eletricidade no próximo ano, Miguel Albuquerque diz que tudo aponta para um acréscimo de 3%, bem inferior à taxa de inflação. «Temos de pôr as mãos para o céu, porque como aderimos ao mercado regulado, estamos a conseguir controlar os preços», sublinhou.

No entanto, apesar desta situação energética anómala que se vive em toda a Europa, diz que tal «não vai impedir que se prossiga neste caminho, que é um caminho de diminuição da importação de combustíveis (o que é bom para os contribuintes, para o Governo e para a Madeira) e de se aproveitar recursos que são nossos e que não são poluentes: estamos a falar da hídrica (a EEM é das empresas que melhor trabalha esta energia a nível europeu), da eólica e da solar».


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