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Ciência e inovação são o novo desígnio estratégico da Madeira

Miguel Albuquerque apontou hoje as novas tecnologias e a ciência como o novo desígnio estratégico da Região. O presidente do Governo Regional discursava, ao início da tarde deste sábado, dia 18 de março, na sessão de encerramento do XII Congresso dos Juízes, que nos últimos três dias decorreu no Centro de Congressos, no Funchal. 18-03-2023 Presidência
Ciência e inovação são o novo desígnio estratégico da Madeira

O líder madeirense sublinhou, por outro lado, ser crucial o papel dos professores para que esse desígnio, de tornar a Madeira num polo de desenvolvimento na transição digital, possa ser atingido, o que motivou o aplauso generalizado da plateia, com posta sobretudo por magistrados portugueses.

O chefe do Executivo madeirense começou por agradecer à Associação Sindical dos Juízes Portugueses e ao presidente daquele organismo, o juiz Manuel Soares, a escolha da Madeira para local de realização do 12º congresso, para depois anunciar que iria falar da importância de Portugal ser um país descontinuado territorial, com duas regiões autónomas.

Segundo Miguel Albuquerque só será possível à Região, e também ao País, alcançar o desenvolvimento pretendido se o sistema de ensino estiver alinhado com as estratégias a desenvolver.

«Se nós não tivermos professores motivados, com carreira estável, não temos futuro. Os professores são a pedra angular», disse.

O governante recordou ainda a forma diferenciada como a Região olha para os professores, em relação ao Continente, lembrando as várias medidas que aqui vêm sendo concretizadas em reconhecimento do trabalho realizado pela classe docente, destacando, sobretudo, o acordo alcançado na Madeira e que permitiu aos docentes madeirenses recuperarem o tempo de serviço, como pretendido.

Com o Presidente da República na mesa do Congresso, Miguel Albuquerque preferiu falar da Madeira e das suas apostas, deixando o tema Justiça para os outros oradores. Aliás, começou mesmo por dizer ter uma notícia para dar aos congressistas: «Não vou falar de Justiça”, um comentário que originou o riso na plateia.

Já no seu discurso, Miguel Albuquerque colocou também a tónica na necessidade de Portugal se virar para o Atlântico e se afirmar como potência média atlântica, em vez de uma potência média continental.

De resto, a sua intervenção foi centrada na Região, com o governante a lembrar alguns dos dados macroeconómicos da Madeira a sublinhar a forma como a Madeira recuperou de uma queda de 14% no PIB, em 2020, para o PIB mais elevado de sempre em 2022. Algo que, lembra, aconteceu também muito devido recuperação do turismo, que atingiu valores recordes de dormias no ano passado.

Paralelamente, assume a aposta que a Região vem fazendo nas áreas da ciência e da inovação, nomeadamente no que se refere às novas tecnologias, naquilo que reiterou ser o novo desígnio estratégico da Região.

Aliás, reforça que as novas tecnologias, as áreas da ciência e da inovação, podem, dentro de cinco anos, vir a ultrapassar a relevância do turismo para a economia regional, em termos de receitas geradas.


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