O Vice-Presidente do Governo Regional reafirmou, hoje, que a construção do novo Hospital é uma prioridade para a Região e que, ao contrário de alguma oposição, o Governo continuará a atuar com responsabilidade e em conformidade com o que sempre defendeu, exigindo ao Estado a concretização desta importante infraestrutura.
No encerramento do debate de urgência sobre o novo Hospital, que decorreu na Assembleia Legislativa da Madeira, o governante realçou que os Madeirenses começam a sentir que o Governo da República, os partidos da “Geringonça” que o suporta e os seus representantes regionais, não estão minimamente interessados em servir os interesses de quem neles votou.
“O que interessa é a agenda política própria, que surge devido a táticas eleitorais, numa tentativa de assalto ao poder regional em 2019 e que, a qualquer custo, atrasa propositadamente a construção do novo Hospital e põe em causa os legítimos interesses dos Madeirenses e o seu direito à proteção na saúde”, afirmou Pedro Calado.
Mas o “financiamento para a construção do novo Hospital foi uma promessa feita a todos os Madeirenses e Porto-santenses e não ao Governo Regional”, declarou o Vice-Presidente, realçando que tais posições colidem com o compromisso político do Primeiro-ministro e que lançam dúvidas sobre a verdadeira vontade política do atual Governo da República.
Governo da República que, defendeu Pedro Calado, “numa atitude discriminatória, avança neste Orçamento de Estado com o financiamento de três outros hospitais no país, deixando para trás apenas o Hospital da Madeira. Deixando para trás apenas o Povo Madeirense”.
Ainda a este propósito, o Vice-Presidente sublinhou todos os esforços e diligências realizadas pelo Governo Regional para que o projeto fosse financiado pelo Orçamento de Estado, reunindo todas as condições e documentos preceituados, para ser aprovado à luz dos critérios definidos na lei, como projeto de interesse comum. Lembrou também o conjunto de medidas já tomadas pelo Governo Regional conducentes à concretização dessa obra, desenvolvendo o programa funcional, concebendo os projetos de arquitetura, avançando com expropriações.
De acordo com o Vice-Presidente do Governo Regional, a Região fez o seu trabalho de casa e tem todos os dossiers prontos e as condições necessárias para lançar o concurso público internacional do Novo Hospital já no próximo ano.