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Região treina resposta a ciberataques

Uma sequência de ataques no ciberespaço despoletará ao longo desta semana um conjunto de respostas concertadas por parte das várias entidades, incluindo do Governo Regional, que participam no exercício anual de ciberdefesa do Exército Português “CIBER PERSEU 2017”. 22-11-2017 Finanças
Região treina resposta a ciberataques

Decorrendo entre 21 e 23 de novembro, esta iniciativa tem como objetivo exercitar e avaliar a capacidade de resposta do Exército face à ocorrência de ciberataques, de âmbito nacional ou internacional, nomeadamente afetando as suas Comunicações e Sistemas de Informação que suportam o Comando e Controlo (C2) e que, por essa razão, ponham em causa a obtenção da superioridade de informação das Forças Terrestres.

Constituindo uma oportunidade única de treino cooperativo, oferecida também a organizações externas ao Exército, a PaGeSP – Direção Regional do Património e de Gestão dos Serviços Partilhados, a convite daquele Ramo das Forças Armadas, decidiu, voltar a integrar o grupo de mais de sessenta organizações nacionais envolvidas. Não será alheia a esta adesão muito significativa a circunstância de estar em vigor o Regulamento Geral de Proteção de Dados sendo aplicável já em maio de 2018, bem como o disposto na diretiva NIS, no que à proteção de serviços essenciais diz respeito.

Este exercício materializa assim uma oportunidade para a condução de treino especializado, contribuindo para a consolidação da edificação da capacidade de ciberdefesa no Exército e para a Cibersegurança Nacional, permitindo à Região analisar as vulnerabilidades e avaliar os riscos emergentes do ciberespaço, incluindo os condicionamentos que a descontinuidade territorial comporta e a consequente dependência das comunicações transmitidas através de cabo submarino, testando para esse efeito procedimentos e capacidades.

Consciente da importância crescente desta temática e da necessidade de estreitar a cooperação civil-militar (CIMIC) neste domínio, o Exército, segundo uma lógica de serviço público,  assumiu o compromisso de apostar no desenvolvimento de iniciativas concretas com o Governo Regional. Ao longo do exercício “CIBER PERSEU 2017”, a Zona Militar da Madeira e o Governo Regional, através da PaGeSP, estarão envolvidos na resolução de uma crise no ciberespaço, procurando assim, maximizar a resultante dos seus esforços conjuntos, contribuindo para a mitigação dos efeitos dos ciberataques e para a gestão dos riscos que uma situação desta natureza coloca à Região. Neste contexto, estará empenhada uma equipa tática especialmente dedicada à gestão de incidentes de segurança e uma célula de decisão na PaGeSP. No Palácio de São Lourenço, estará sedeada a célula de gestão de crises CIMIC (incluindo observadores de organizações públicas e privadas), tudo sob o controlo de execução do exercício a funcionar na Academia Militar, em Lisboa, e em articulação com dois especialistas da PaGeSP.

Na Região, este exercício acolhe com o estatuto de “jogador”, para além da PaGeSP, o IASAÚDE e a In-Formar, e a nível nacional, o Ministério da Administração Interna, a Marinha, a Força Aérea Portuguesa, a Guarda Nacional Republica, Polícia de Segurança Pública, a EDP, a Caixa Geral de Depósitos e o Banco de Portugal entre outras entidades e organismos civis. Com o estatuto de “observador”, o “CIBER PERSEU 2017” contará com a presença de entidades tão diversas como as Águas de Portugal, o Governo Regional dos Açores, a Euronext e, ao nível da Região, a Empresa de Eletricidade da Madeira, a Assembleia Legislativa, a Investimentos Habitacionais da Madeira, o Instituto de Emprego da Madeira, a Águas e Resíduos da Madeira, o Colégio Salesiano, a MC Computadores, a Cimentos Madeira e o Serviço Regional de Proteção Civil.

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