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Primeiro-ministro deve pedir desculpa aos madeirenses e porto-santenses

O Vice-Presidente do Governo Regional disse, esta manhã, que o Primeiro-Ministro deveria pedir desculpa aos madeirenses e porto-santenses pela “forma desprestigiante como os tratou”. Pedro Calado garantiu que a Madeira tem honrado todos os seus compromissos financeiros e que, ao contrário do que foi dito por António Costa, a Região tem tido, desde 2013, saldos positivos nas Contas Nacionais, o que não acontece nem com os Açores, nem com o continente. 16-02-2018 Finanças
Primeiro-ministro deve pedir desculpa aos madeirenses e porto-santenses

Ao contrário do que foi dito, a Madeira tem contribuído para baixar o défice do país, como aconteceu em 2016, em que a Região ajudou, reduzindo o mesmo em 0,13 pontos percentuais do PIB nacional.

O apuramento do défice é efetuado em Contas Nacionais e não em Contabilidade Pública. O resultado em Contas Nacionais é o que releva para o apuramento de Défice Excessivo (nos termos dos regulamentos da EU).

De momento, explicou, “ainda não existem dados em Contas Nacionais referentes a 2017 (a data prevista para a divulgação pelo INE é o dia 26 de março), que permitam aferir se a Madeira terá um défice ou superavit”.

Em Contabilidade Pública, “tendo por base os valores provisórios, a Região apresenta efetivamente valores negativos. Contudo, se aos valores da execução orçamental consolidada forem excluídos os pagamentos de dívidas de anos anteriores, o saldo global é positivo”, disse.

Por isso, e face às declarações proferidas, quer por Carlos César, quer por António Costa, Pedro Calado considera que foram afirmações “levianas, irresponsáveis e despropositadas”, porque fazem uma interpretação enviesada dos números. Tal como explicou, os valores negativos da Madeira dizem respeito à contabilidade pública que, ao contrário das Contas Nacionais (referente às despesas e receitas de um ano), inclui amortizações de dívidas de anos anteriores. O que demonstra, também, o esforço que está a ser feito pelos madeirenses e porto-santenses e que, por isso mesmo, mereciam outra atenção e respeito por parte de António Costa, na qualidade de Primeiro-ministro.

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