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Charter da Páscoa começa a ser vendido no início de Março

Governo Regional volta a apoiar os estudantes madeirenses, sobretudo os mais carenciados. 18-02-2018 Finanças
Charter da Páscoa começa a ser vendido no início de Março

As viagens para o voo charter, operacionalizado pelo Governo Regional da Madeira para a Páscoa, começarão a ser vendidas no início de Março.

De acordo com o Vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, os procedimentos de contratação pública estão a decorrer neste momento, contando o Executivo proceder à comercialização do voo logo nos primeiros dias do próximo mês, o que permitirá aos estudantes universitários virem passar a época festiva à sua terra e estar junto dos seus entes mais queridos.

Esta ligação, lembra Pedro Calado, tem um cariz solidário e vai abranger cerca de centena e meia de estudantes que não tinham condições de vir passar a Páscoa à Madeira.

“Sabemos que, tal como acontece no Natal, os preços das viagens aumentam consideravelmente neste período devido à grande procura registada especialmente em alguns dias. Esta contingência torna mais difícil que alguns dos nossos estudantes universitários consigam vir a casa passar as férias com as suas famílias”, acrescentou o governante, realçando ainda o grande esforço que o Governo Regional da Madeira, em parceria com a companhia aérea TAP, volta a fazer para operacionalizar este voo extraordinário.

As datas dos voos estão já definidas, realizando-se a viagem de Lisboa para o Funchal a 23 de Março, e o regresso, Funchal para Lisboa, a 01 de Abril.

Mais pormenores serão adiantados nas próximas semanas, depois de terminada a tramitação legal, mas o Diário sabe que as passagens serão comercializadas em todas as agências de viagens da Madeira.

Tal como já aconteceu no Natal, as viagens para os estudantes que frequentam estabelecimentos do ensino superior em todo o território continental serão comercializadas ao preço do subsídio de mobilidade, ou seja, 65 euros ida e volta.

Pedro Calado salienta ainda que esta medida, que responde a uma preocupação do Governo Regional em encontrar uma solução para as necessidades dos estudantes, é transitória e acontece enquanto a renegociação do dossier do subsídio de mobilidade estiver pendente com o Estado.

“A questão da mobilidade e da continuidade territorial é uma responsabilidade do Estado, tal como determina a Constituição Portuguesa”, lembra o Vice-presidente, lamentando que o Governo Regional aguarde há mais de ano e meio para resolver com a República a questão da revisão do regime do subsídio de mobilidade.

“Felizmente que em dezembro do passado ano, e em resultado de uma enorme insistência por parte da RAM, conseguimos desbloquear a situação e começar a trabalhar com o Governo nacional no sentido de resolver esta questão tão importante para a população da Madeira. Mas enquanto esse processo prossegue, não podemos ficar de braços cruzados. Por isso, e no âmbito do diálogo construtivo entre a TAP e o Governo Regional, voltamos a concretizar esta operação de apoio aos nossos estudantes e às respetivas famílias”, disse Pedro Calado.

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