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Governo vai continuar a fazer pressão para resolver operacionalidade do Aeroporto

Vice-Presidente defendeu que não é o vento que torna o Aeroporto da Madeira inoperacional, mas sim os limites que lhe são impostos e que já fizeram divergir e cancelar 500 voos no início deste ano 15-05-2018 Finanças
Governo vai continuar a fazer pressão para resolver operacionalidade do Aeroporto

O Vice-Presidente do Governo Regional, Pedro Calado, defendeu hoje que não é o vento que torna o Aeroporto Internacional da Madeira inoperacional, mas sim os limites que lhe são impostos e que fazem com que um número elevado de aviões divirjam ou sejam cancelados.

Para o governante, a discussão sobre a operacionalidade do Aeroporto Internacional da Madeira - Cristiano Ronaldo que se realizou, hoje, na Assembleia Legislativa da Madeira, é uma das prioridades da Região, requerendo uma atenção urgente do Governo Regional e do parlamento regional, para um problema crítico que muito transtorna os madeirenses e quem nos visita, prejudica a realização do interesse público e afeta a economia regional.

“A revisão dos limites do vento, baseada em valores cientificamente comprovados, é uma revisão de que a Região verdadeiramente precisa. É uma revisão urgente. É uma revisão que se impõe", afirmou o Vice-presidente do Governo Regional.

Ainda de acordo com Pedro Calado, o foco principal em todo o processo de revisão dos limites de vento será sempre o da segurança da operação. Esta é uma questão que para o Governo Regional está em primeiro lugar e não pode ser negligenciada.

“Mas não podemos descurar, também, que uma pequena diferença nos limites obrigatórios dos ventos – impostos há mais de 50 anos e que não têm em conta as novas tecnologias entretanto introduzidas, que não têm em conta a própria experiência e treino dos pilotos e, muito menos, a evolução dos aviões –, poderá ter para a Região uma grande consequência”, defendeu o governante, reforçando que 47% dos casos dos aviões que foram divergidos, aconteceram por o limite de vento ter sido excedido em apenas um ou dois nós.

“Quer isto dizer que, neste momento, um vento de 15 nós é considerado totalmente seguro para um avião aterrar, mas a 16 nós essa aterragem já é perigosa e proibida. Logo, se o limite fosse ligeiramente menos apertado, metade dos 500 voos que, nos primeiros quatro meses deste ano foram afetados, acabariam por aterrar, com toda a segurança, na Madeira”.

O Governo Regional, garantiu ainda o Vice-presidente, está disponível para "adquirir equipamentos, já testados em vários aeroportos, que podem dotar a nossa pista de informação mais precisa sobre as condições de vento".

Sobre o estudo que está a decorrer, o que pretende é que não seja "mais um estudo que se inicia e depois se interrompe, sem chegar a qualquer conclusão", por isso o Governo Regional vai continuar a fazer pressão política para acelerar este processo.


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