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Portugal ainda não reconhece continuidade territorial

O Vice-Presidente do Governo Regional, Pedro Calado, disse esta segunda-feira, na abertura da conferência do projeto Grow RUP, que ao contrário da União Europeia, que procura salvaguardar as Regiões Ultraperiféricas, concedendo um estatuto especial e apoios que garantam a coesão e a continuidade territorial, Portugal não conseguiu ainda pôr estes princípios em prática, com medidas concretas, garantindo, por exemplo, as ligações marítimas entre as ilhas da Madeira, dos Açores e o Continente, a ex 25-06-2018 Finanças
Portugal ainda não reconhece continuidade territorial

Pedro Calado, que falava para uma plateia de representantes de várias regiões ultraperiféricas da União Europeia e, por isso mesmo, conhecedores das dificuldades permanentes de quem vive numa região insular, como a Madeira e o Porto Santo, salientou que as soluções para estes territórios obrigam, necessariamente, a uma forte componente de empreendedorismo, inovação, mas também de oportunidade.

Na oportunidade, destacou, igualmente, alguns dos projetos que têm vindo a ser desenvolvidos pelo Governo Regional, entre os quais destacou o projeto de Ampliação do Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta, um investimento na ordem dos 45 milhões de euros e que mereceu um destaque, da parte da comissária europeia para a Política Regional, Corina Cretu, que realçou o caráter altamente inovador, a sustentabilidade, bem como o contributo significativo para a redução das emissões de gases com efeito de estufa.

A  secretária regional de inclusão e dos Assuntos Sociais, Rita Andrade, também presente neste encontro, disse, em declarações aos jornalistas, que a Madeira pretende criar até 2021 cerca de 20 novas profissões ligadas ao turismo, com o especial enfoque para as áreas ou setores da chamada economia verde e economia azul.

Rita Andrade, na oportunidade, destacou que foi no âmbito deste projeto Grow RUP que foi delineada uma rede de emprego e um plano de choque de combate ao desemprego, precisamente para travar as taxas muito elevadas de desemprego verificadas nas regiões ultraperiféricas como é o caso da Madeira, Açores, Martinica, Canárias, Reunião, ou Guadalupe.

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