Tal como afirmou o vice-presidente do Governo Regional, “sempre que venho a São Vicente sinto-me orgulhoso do que vejo neste concelho. É um concelho que tem crescido muito e bem e que tem crescido para as pessoas e para as empresas. Tem crescido também para o apoio social que tem manifestado”.
Na oportunidade, Pedro Calado insistiu que a Região “não tem qualquer razão para se sentir num patamar inferior. Nós trabalhamos mais e melhor do que todos os outros. Razão pela qual, seja de São Vicente, seja do Porto Moniz, seja do Seixal, seja da Calheta, seja de Câmara de Lobos, seja de que concelho for, todos os madeirenses que saíram da Madeira e que estão a exercer funções seja onde for, todos eles estão bem, passaram dificuldades, cresceram, desenvolveram-se. Muitos deles voltaram à sua terra e ajudaram, aqui, muitas famílias. Criam postos de trabalho, geram riqueza. Não há motivos para não sentirmos orgulho em tudo isto, muito pelo contrário”.
Pedro Calado lembrou também que o arranque desta empresa, em 1978, ocorre num período “em que a Madeira era uma ilha subdesenvolvida, era uma região com muito poucos recursos. Há 40 anos, estes empresários, a dona Goreti e o senhor Fernando, lembram-se bem o que representava viver nesta ilha. Em que para circular entre os concelhos era uma tarefa difícil, não havia estradas, nem escolas, nem centros de saúde. Não havia qualidade de vida. As pessoas viviam com grandes dificuldades”.
De acordo com Pedro Calado, quando são tomadas decisões pelo Executivo Madeirense, elas são tomadas tendo em conta as pessoas para quem está a governar, saber a nossa realidade, para que as decisões sejam também as mais acertadas. E, disse o governante, “não tenhamos dúvidas de que cerca de 80% do nosso tecido empresarial é feito com empresas ainda mais pequenas que a Ferreira & Brum, são empresas que têm menos de 10 funcionários. E é para essas empresas que temos também de governar, dar-lhes conforto e apoiá-las para as fazer crescer”.
Esses apoios têm vindo a ser materializados, segundo Pedro Calado, com os apoios dirigidos ao tecido empresarial madeirense e porto-santense. Só nos últimos quatro anos, apontou o governante, “o Governo Regional, através de fundos comunitários, apoiou o tecido económicos em mais de 65 milhões de euros só nos Sistemas de Incentivos ao Funcionamento e, através dos Sistemas de Incentivos ao Investimentos apoiamos em mais 57 milhões de euros, abrangendo todos os concelhos de toda a Região”.