Esta Jornada que se realizou ontem, 8 de novembro, foi organizada pelo Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial – GRACE, em parceria com a Universidade da Madeira, e decorreu ao longo do dia de hoje, no Colégio dos Jesuítas. Contou com a presença de vários oradores, com o objetivo de sensibilizar as empresas para a importância do recrutamento inclusivo de pessoas com deficiência.
Na ocasião, Rita Andrade destacou, entre as várias medidas preconizadas pelo executivo madeirense, com vista à proteção, acompanhamento e inserção de pessoas com deficiência, a descentralização dos Centros de Atividades de Capacitação para a Inclusão (CAI), “garantindo assim igualdade de condições e oportunidades à pessoa adulta com deficiência, desenvolvendo competências sociais que contribuem para uma melhoria na qualidade de vida e facilitam a sua integração sociofamiliar e socioprofissional”.
Já no que diz respeito à área do emprego, a Secretária Regional afirmou que “as políticas adotadas têm permitido uma melhoria considerável na qualidade da resposta dada à população adulta com deficiência, potenciando a qualidade de vida, a igualdade de oportunidades e a sua inclusão profissional. Através do Instituto de Emprego da Madeira, tutelado por esta Secretaria, em todas as medidas ativas de emprego que promovemos, desde os programas ocupacionais, estágios e incentivos à contratação, temos sempre dado apoios superiores e majorações para a integração de pessoas com deficiência, naturalmente que com o objetivo de potenciar a sua integração no mercado de trabalho, quer seja feita em entidades públicas ou privadas.”
Destacou ainda que está em fase de conclusão um novo programa de emprego, o “100 Diferenças”, específico para as pessoas com deficiência e incapacidade, vocacionado exclusivamente para a sua integração no mercado de trabalho e que será uma realidade, já em 2022. “Este novo programa contemplará diversas medidas de apoio, nomeadamente, a integração e a adaptação de postos de trabalho, a eliminação de barreiras arquitetónicas, e vai desde a inserção e emprego, aos projetos de empreendedorismo social, numa perspetiva de reabilitação, de inclusão e de apoio, que potenciem a integração destas pessoas no mercado de trabalho”.
“Sabemos que a Região Autónoma da Madeira tem sido, ao longo dos anos, um exemplo nas políticas de apoio às pessoas com deficiência e incapacidade, e é neste registo, e em crescendo, que pretendemos continuar”, concluiu a Secretária Regional.