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Economia azul precisa do conhecimento

Secretário de Mar e Pescas visitou o Observatório Oceânico da Madeira (OOM). Teófilo Cunha enalteceu "o excelente trabalho científico" desenvolvido por este importante organismo regional 28-11-2019 Mar e Pescas
Economia azul precisa do conhecimento

O secretário regional de Mar e Pescas aponta para a necessidade de assegurar financiamento ao Observatório Oceânico da Madeira (OOM), para o pós quadro comunitário 2020, de modo a que este organismo regional prossiga “o reconhecido trabalho” que tem desenvolvido na área da investigação e da ciência.

Teófilo Cunha manteve uma reunião de trabalho com o diretor do OOM, o investigador Rui Caldeira, para conhecer os projetos de investigação em curso na área do mar e da economia azul. “Só com o conhecimento é possível aposta na economia azul”, referiu o governante à comunicação social.

O quadro comunitário 2020 tem sido o suporte financeiro dos projetos OOM e ao tomar conhecimento desta realidade, o secretário regional de Mar e Pescas disse ser necessário salvaguardar o funcionamento desta entidade enquanto outros quadros comunitários não abrirem. Para ultrapassar este compasso de espera, Teófilo Cunha promete estudar a situação e “tentar perceber, dentro das competências e do Orçamento Regional, o que será possível fazer”, e admite que o apoio “vai depender muito das verbas do Orçamento da República que vierem para a Madeira”, havendo depois um complemento por parte do Orçamento Regional.

Na reunião com o diretor do OOM, o investigador Rui Caldeira, para conhecer os projetos de investigação em curso na área do mar e da economia azul, Teófilo Cunha sublinhou: “Só com o conhecimento é possível aposta na economia azul.”

Rui Caldeira explicou o trabalho que está a ser feito em várias frentes, não só do ponto de vista meteorológico, como também do ponto de vista dos ecossistemas, que permite “conhecer um pouco melhor os nossos ecossistemas costeiros”.

Refere ainda que a recolha de informação é “essencial para conhecermos o nosso meio marinho e com isso, podermos aproveitar melhor os nossos recursos”, apostando eficazmente numa economia azul.

O levantamento do potencial energético eólico das ondas e correntes, o levantamento dos fenómenos oceanográficos, assim como o levantamento da ocorrência de cetáceos e mapeamento dos habitats subaquáticos são alguns dos projetos em curso.

 


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