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Vencer a pandemia para realizar o bem coletivo dos madeirenses

À entrada para 2021, o Secretário Regional de Mar e Pescas responde ao desafio colocado pelo DN 02-01-2021 Mar e Pescas
Vencer a pandemia para realizar o bem coletivo dos madeirenses

Se o combate à crise sanitária provocada pelo novo coronavírus nos permitir o retorno a alguma normalidade, eu diria que isso, só por si, representará um dos maiores desejos que todos nós almejamos para 2021.

 

Se esse desiderato se concretizar, é muito provável que os meus propósitos para o próximo ano, enquanto membro do Governo Regional, também se realizem, para o bem de toda a comunidade madeirense.

 

O ano de 2020 terminou com uma informação relevante sobre o peso do mar na economia regional. Os dados conhecidos indicam que as atividades ligadas ao mar representam 10,3% do Valor Acrescentado Bruto (VAB), 9,4% no emprego e 10,8% nas remunerações.

 

Para se ter uma ideia do que isto representa, o “VAB Mar” já é superior a outros setores como a construção civil (5%), os transportes e armazenagem, as atividades de informação e comunicação (8,3%).

 

Esta ferramenta informativa é importante porque indica os setores com potencial de crescimento. Agora, em 2021, é prosseguir este trabalho, prover o aumento da riqueza e de postos de trabalho, valorizar a economia do mar e contribuir para diversificar a economia regional para não dependermos tanto do turismo.

 

O “VAB Mar” é a soma dos contributos da pesca, aquicultura, transformação e comercialização, atividades náuticas, marítimo-turísticas, transportes e portos. Com toda esta abrangência, levo para 2021 o propósito de que, com o apoio do Governo da República e de Bruxelas, se obtenha uma solução urgente para a renovação da frota do peixe-espada.

 

É também elementar prosseguir com a campanha de informação para esclarecer as populações sobre a importância de ganharmos autonomia na área do abastecimento de produtos essenciais, onde se inclui a aquacultura. Garantir que todos os projetos ligados ao mar são pensados de forma integrada com os ecossistemas, respeitando critérios ambientais e sociais e os contributos da ciência, investigação, novas tecnologias e inovação.

 

A Região está no rumo certo. O meu propósito maior é pugnar pela valorização do nosso pescado e colocar a Madeira na linha da frente da economia azul, depois de termos sido pioneiros na aquacultura, na dessalinização da água do mar, na criação de recifes artificiais e implementação de reservas marinhas.  

Teófilo Cunha, Secretário Regional de Mar e Pescas


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