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Centro de Investigação do Cancro é “sementeira para o futuro”

Miguel Albuquerque diz que hoje é um dia muito importante, mesmo fundamental para a Madeira. Porque, explicou, iniciou-se na Região «mais um processo de investigação científica, de cooperação e de desenvolvimento daquilo que é a busca para o nosso progresso e o nosso desenvolvimento integral». 17-06-2021 Presidência
Centro de Investigação do Cancro é “sementeira para o futuro”

O presidente do Governo Regional falava, no final desta manhã, no salão nobre do Executivo madeirense, durante a cerimónia de assinatura do protocolo de criação do Centro Internacional de Investigação do Cancro e Doenças Prevalentes da Madeira (CICDPMADEIRA), uma estrutura que reúne, em parceria, a Secretaria Regional da Saúde (através do SESARAM), o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto e a Universidade da Madeira. Um novo organismo que, diz, é mais «uma sementeira para o futuro» das novas gerações e da Madeira.

No seu discurso, o presidente do Governo Regional fez questão de o presidente do conselho de administração daquele instituto portuense, o professor doutor Sobrinho Simões, falando de uma pessoa «informal e humilde como todas as pessoas inteligentes o são». O governante madeirense dirigiu ainda encómios ao Instituto, «das instituições nacionais com maior prestígio e com obra feita».

O líder madeirense sublinhou ainda a importância de, sempre que seja necessário fazê-lo, lançar medidas e ou obras que ultrapassem o quadro da legislatura de um Governo, como é o caso do protocolo hoje assinado.

«Estamos a fazer aqui uma sementeira para o futuro. É um imperativo ético e moral da nossa parte, e também político, olharmos para as novas gerações e para os caminhos que queremos seguir no futuro. E não tenho qualquer dúvida de que o caminho que temos de seguir passa pela Formação, pela Educação, pelo acesso e difusão da Ciência e da Cultura. Porque só assim teremos uma sociedade mais rica, mais avançada, mais coesa e mais equitativa», defendeu.

Reforçando que o protocolo agora firmado «é um compromisso importante para o futuro da RAM», Miguel Albuquerque lembrou ainda que o mesmo «tem uma função pedagógica, de assumirmos um quadro orientado para os factos, para a investigação, para a Ciência».

Elogios ainda para os profissionais de Saúde da Região e da Universidade da Madeira, «que começou como a mais desprezada de Portugal, era o “patinho feito”, mas que agora está a desabrochar num belo cisne».

«Estamos todos empenhados em que a Universidade da Madeira continue a ser um fulcro de desenvolvimento da Madeira e de estabelecimento de parcerias», garantiu, perante o reitor Sílvio Fernandes.

Miguel Albuquerque está ainda convencido que «este é um passo importante para assumirmos a nossa internacionalização e o nosso cosmopolitismo, também nesta área».

«Aquilo que não é fácil já demonstrámos na Madeira que conseguimos fazer. A Drª Isabel Mendonça (responsável pelo centro de investigação na área da Cardiologia) foi a precursora de

um centro de investigação na Madeira que tem muito prestígio e excelentes resultados. Portanto, essa ideia, esse complexo de como vivemos numa ilha não conseguimos… comigo não funciona», complementou.

O Centro Internacional de Investigação do Cancro e Doenças Prevalentes da Madeira (CICDPMADEIRA), hoje criado, é uma instituição de investigação transdisciplinar dedicada à investigação e inovação em Ciências da Saúde.

Agregará investigadores de reconhecido mérito no contexto regional, nacional e internacional, que suportarão o desenvolvimento de investigação básica, translacional e clínica.


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