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“Estratégia Regional para o Ecossistema da Longevidade é pioneira a nível europeu”

‘Qual é o melhor lugar para envelhecer?‘ - foi o mote escolhido para o seminário que se realizou, na tarde desta sexta-feira, no Museu imprensa, em Câmara de Lobos. 16-09-2022 Inclusão e Juventude
“Estratégia Regional para o Ecossistema da Longevidade é pioneira a nível europeu”

Uma iniciativa da Associação de Desenvolvimento Comunitário – “Câmara de Lobos Viva”, que teve como objetivo debater as questões do envelhecimento, os atuais desafios ligados à terceira idade, e projetos de combate ao isolamento das pessoas idosas. 

 

Entre os vários desafios que se colocam, a Secretária Regional de Inclusão Social e Cidadania, que presidiu à sessão de abertura, destacou a criação da Estratégia Regional para o Ecossistema da Longevidade.

 

“Um documento orientador, que se encontra em fase de preparação e resulta de um compromisso político, sem paralelo, materializado na criação de um serviço central de administração direta, a atual Direção Regional para as Políticas Integradas e Longevidade, que se dedica exclusivamente aos desafios da longevidade e do envelhecimento. Trata-se de um caso único em Portugal e na Europa”, realçou Rita Andrade.

 

A governante realçou ainda que, “quando fazemos a pergunta às pessoas mais velhas: Qual o lugar ideal para envelhecer? A maioria responde que quer viver nas suas casas o maior tempo possível das suas vidas, pois aquele é o lugar que melhor conhecem e onde se sentem mais felizes. Também são essas as recomendações da Comissão Europeia, que devemos tentar assegurar, sempre que isso é possível”.

 

O Governo Regional tem vindo a apostar em políticas de manutenção das pessoas idosas no seu domicílio, pelo maior período de tempo possível, criando aí as melhores condições, para que as suas necessidades sejam satisfeitas.

São exemplos dessas políticas a aposta no serviço de ajuda domiciliária, como forma de possibilitar a permanência destas pessoas no seu meio natural de vida, pelo máximo tempo possível, uma vez que, na esmagadora maioria dos casos, este é o seu desejo. Também, e com finalidade idêntica, o Estatuto Regional do Cuidador Informal, pioneiro a nível nacional, aprovado em 2019, pretende valorizar e consolidar essa estratégia. O apoio à criação e ao funcionamento de centros de dia e centros de convívio em todos os concelhos da Região, onde as pessoas idosas podem passar a maior parte do seu dia, realizando o mais diverso tipo de atividades e combatendo a solidão, tem sido também uma grande aposta do Governo Regional, com vista a um envelhecimento ativo e saudável.

 

“Tornar a Região Autónoma da Madeira, o 1º Arquipélago “Age and Longevity Friendly” – “Arquipélago Amigo da Longevidade e das Pessoas Idosas” é outro grande objetivo, não só para os residentes, como também tendo em vista a nossa forte componente de turismo sénior. Trata-se de uma “longevidade positiva”, do ponto de vista económico, que beneficia de uma região com excelente clima, seguro, com boas infraestruturas de saúde, e com um conjunto de caraterísticas positivas únicas que nos distinguem, e que temos que potenciar”, concluiu Rita Andrade.

 

 


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