Durante o discurso de encerramento, Augusta Aguiar, destacou o trabalho desenvolvido pelas comissões de proteção de crianças e jovens (CPCJ) pelo “papel de proximidade determinante no que concerne à proteção da infância e da juventude.”
“A par da sua atuação, é essencial que haja uma boa interação entre as diferentes instituições que têm contacto com os mais jovens, nomeadamente, os estabelecimentos de ensino e de saúde, as Instituições Particulares de Solidariedade Social, a segurança social, as entidades policiais e o Ministério Público, entre outros”, afirmou Augusta Aguiar.
Sobre a intervenção das Comissões de Proteção, a governante destacou alguns números, tais como a sinalização de 1.549 menores, em 2018. Menos 79 do que em 2017.
Refira-se que, até novembro de 2019, deram entrada 39 processos, dos quais 4 foram arquivados.
Ainda sobre as principais problemáticas sinalizadas, nas tipologias de situações de perigo, lideraram a “negligência” e os “comportamentos de perigo na infância e juventude”.
À semelhança dos anos anteriores, em 2018, os estabelecimentos de ensino assumiram-se como a principal entidade sinalizadora e o grupo etário com maior incidência é dos 15 aos 17 anos, seguido do grupo dos 11 aos 14 anos.
A Secretária Regional garantiu ainda o compromisso do Governo Regional, tal como definido no Programa de Governo, em “dinamizar a resposta social de Promoção e Proteção de Crianças e Jovens – “Famílias de Acolhimento” na Região, e aumentar a Rede de Famílias de Acolhimento Credenciadas, reforçando a sua formação e acompanhamento”.
"O Governo Regional tudo fará para continuar a encontrar as respostas adequadas em prol de um crescimento mais protegido das nossas crianças e dos nossos jovens, que representam o futuro da Região”, concluiu Augusta Aguiar.