Pesquisar

“Olhar(es) sobre a ilha” no Museu Quinta das Cruzes

I Centenário nascimento de António Aragão 15-11-2021 Turismo e Cultura
“Olhar(es) sobre a ilha” no Museu Quinta das Cruzes

O Museu Quinta das Cruzes apresenta esta terça-feira a exposição “Olhar(es) sobre a Ilha”, no âmbito das Comemorações do “I Centenário do Nascimento de António Aragão (1921-2008)”. É constituída por quatro desenhos aguarelados da autoria de António Aragão: ‘Procissão’, ‘Peixeiros’, ‘Homens de Carga’ e ‘Borracheiros’, datados de 1965, e adquiridos pela então Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal, em 1966, e que integraram a exposição “Aguarelas de Costumes da Madeira”, realizada em 1983 no átrio do Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal.

Esta mostra dá a conhecer desenhos e aguarelas de usos e costumes de uma Madeira antiga, sob diferentes perspetivas e olhares de artistas, separados por um século. São aqui postas em confronto a visão romântica do século XIX, de Emily Geneviève Smith (1817-1877), com a visão vanguardista do século XX e de António Aragão, complementada com um apontamento escultórico ‘Borracheiro’, de autoria de Francisco Franco (1885-1955).

Ao DIARIO, o  Secretário Regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, sublinha que o Governo Regional “continua a assinalar o centenário do nascimento de António Aragão, através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura, para cujas comemorações foi criado um projeto no âmbito do PIDDAR para o corrente ano, com orçamento próprio, e que tem permitido um conjunto de várias atividades para evocar e divulgar o seu percurso e trabalho”.

Neste domínio, refere que ao longo do último semestre, “decorreram iniciativas de vária índole, com destaque para a exposição na Quinta Magnólia – Centro Cultural Pensar Aragão – mais ou menos exactamente’, uma coletiva que reúne os trabalhos propostos por um grupo de artistas convidados, sendo que o centro cultural estendeu à Ilha do Porto Santo a homenagem a António Aragão, na Casa Colombo- Museu do Porto Santo, não só com peças do espólio bem como as obras de dois artistas plásticos convidados”.

Por outro lado, o governante complementa que, além de outras iniciativas, “tivemos o privilégio de receber, na Fortaleza do Pico, uma série de três conversas tendo como base os registos fílmicos de documentários sobre a vida e a obra de Antonio Aragão. Foram mesas redondas que contaram com o antropólogo Jorge Freitas Branco, bem como historiadores, investigadores, professores universitários, artistas plásticos e realizadores. A par disto, houve a preocupação de descentralizar a cultura, permitindo aos residentes e visitantes dos concelhos de São Vicente e da Ribeira Brava, assistirem a concertos inseridos nas comemorações, bem como apresentação da peça de teatro ‘O desastre nu’, da autoria de António Aragão, no MUDAS. Museu”.

 

Ler noticia em anexo


Anexos

Descritores

Este sítio utiliza cookies para facilitar a navegação e obter estatísticas de utilização. Poderá consultar a nossa Política de Privacidade aqui.