À Secretaria Regional de Turismo e Cultura estão destinados cerca de 45 milhões de euros, os quais o governante disse que serão bem aplicados porque “colocados
à disposição da nossa população, trarão diferença, afirmação e desenvolvimento à nossa Região Autónoma”.
“O Orçamento que aqui trazemos, permite dar continuidade aquilo que de bom temos feito pelos madeirenses e portossantenses”, referiu.
Eduardo Jesus sublinhou no parlamento madeirense que, no Turismo, “muito trabalho tem vindo a ser concretizado junto de diversos agentes turísticos, nomeadamente, companhias aéreas, Turismo de Portugal, ANA – Aeroportos de Portugal e outras entidades. Daí, têm resultado muitas soluções desde a reabertura dos mercados, em meados do ano passado, as quais, em 2021, deixaram um incremento acentuado”.
Falou da nova marca Madeira, que “tem suportado importantes campanhas e fortalecido a comunicação, salientando-se o forte contributo dos seus atributos e a forma muito positiva como tem sido entendida pelos mercados nacional e internacional”.
E, no domínio das acessibilidades externas frisou que “conheceram o surgimento de novas operações”, como a inauguração recente da primeira ligação direta de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América para a Madeira. “Com esta operação virámos uma página na história das acessibilidades externas da Região”, disse.
Por outro lado, com a entrada da Ryanair na linha da Madeira, com ligações para 10 destinos, dois dos quais domésticos, “consegue-se, para além de novas 8 ligações diretas internacionais, a terceira companhia na ligação à capital portuguesa e a 4.ª transportadora na ligação à Região do Porto e Norte”.
O Secretário Regional deixou claro que o “ritmo de trabalho é para manter”.
No que respeita à promoção do destino Madeira, em 2022 “asseguramos a continuidade do maior orçamento de sempre. Aquele valor poderá gerar uma promoção de 16 milhões de euros, envolvendo os compromissos que o setor privado assume através dos Planos de Comercialização e Venda”.
Acentuou que “mantemos intactas todas as condições para a Madeira continuar a se impor aos efeitos da pandemia, colocando em prática campanhas e ações específicas e reforçando fortemente a presença da RAM nos mercados emissores”.
Quanto à Cultura, realçou que o Governo Regional “continua a entender que este é um setor fundamental para o desenvolvimento do Arquipélago, aquele que nos diferencia e que contribui de forma inexorável para a nossa afirmação.
Por esta razão, a aposta nesta área tem sido inegável. As múltiplas ações e manifestações desenvolvidas, os apoios atribuídos aos agentes culturais que ascenderam a mais de 1,1 milhões de euros, a aposta na recuperação do património material, imaterial e edificado, o reforço da ação da Madeira Film Comission, as iniciativas promovidas pelos museus e centros culturais da Região, a aposta em projetos digitais como o ‘Arts Online’ que promoveram artistas e grupos regionais, e, ainda, a celebração do Centenário do nascimento de António Aragão que muito tem gerado e espoletado ao nível da criação e do conhecimento”.
Avivou que “1,3% do total do Orçamento Regional destina-se à ao setor cultural, 30% acima do que é recomendado internacionalmente. A nossa proposta prevê a continuidade dos apoios ao setor, através de contratos-programa, protocolos, e outros investimentos, que permitirão a realização de muitas atividades de iniciativa pública e privada”.