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Seis bibliotecas municipais já aderiram ao Catálogo Coletivo de Bibliotecas

A Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira (DRABM) formalizou o protocolo de adesão da Biblioteca Municipal de São Vicente ao Catálogo Coletivo de Bibliotecas da Madeira 29-01-2022 Turismo e Cultura
Seis bibliotecas municipais já aderiram ao Catálogo Coletivo de Bibliotecas

Foi formalizada na tarde de ontem, através da assinatura de um protocolo, a adesão da Biblioteca Municipal de São Vicente ao no Catálogo Coletivo de Bibliotecas da Madeira (CCBM).

Recorde-se que o CCBM é um catálogo colaborativo que tem o objetivo de valorizar o património bibliográfico regional, através da integração, divulgação e localização de toda a informação constante nas bibliotecas da Região.

Até ao momento, já aderiram ao CCBM seis bibliotecas municipais, nomeadamente as de Câmara de Lobos e de Santa Cruz, em 2017, e, em 2021, formalizou-se a adesão das bibliotecas municipais da Calheta, Ribeira Brava e Ponta do Sol. Ontem foi a vez da biblioteca de São Vicente. Também em 2021 registou-se ainda a entrada da biblioteca histórica da Cúria Diocesana.

Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de São Vicente, José António Garcês, aproveitou para enaltecer o protocolo hoje estabelecido para a integração da Biblioteca Municipal no CCBM. O edil aproveitou ainda a presença de Eduardo Jesus para agradecer tudo aquilo que o Governo Regional e, em particular, a Secretaria de Turismo e Cultura tem feito por São Vicente não só na descentralização dos eventos, como também em questões patrimoniais, recordando o facto do espólio de António Aragão ficar no Solar da Ribeira Seca,

Presente na cerimónia, o secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, começou por salientar a importância do protocolo para o projeto que está a ser desenvolvido pela Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira (DRABM) no sentido de, acima de tudo, facilitar ao acesso à população no que diz respeito a todo o conteúdo que faz parte das bibliotecas. “Interessa que as bibliotecas falem entre si, que seja estabelecida uma rede que permita que, num determinado concelho se aceda a obras que estejam noutro concelho ou na Biblioteca Pública da Madeira”, disse Eduardo Jesus. “Esta função de facilitar o acesso tem tudo a ver com o crescimento da população do ponto de vista da educação e formação das pessoas. Não interessa ter bibliotecas fechadas. A utilidade das bibliotecas está diretamente relacionada com esse acesso da população e, por isso, poder contemplar a Biblioteca Municipal de São Vicente nesta rede é dar mais um passo em frente para que ganhe a dimensão regional”.

Eduardo Jesus retribuiu ainda as palavras proferidas por José António Garcês e afirmou ser sempre muito fácil para o Governo Regional trabalhar com São Vicente, “porque encontramos sempre na Câmara suma abertura permanente para desenvolver projetos de interesse comum na área da cultura em especial”.

O governante exemplificou com o protocolo celebrado há pouco tempo relativamente ao Solar da Ribeira Seca, onde ficará exposto o espólio de António aragão, “filho desta terra e homem que deixou um legado extraordinário” e reforçou que, nesta celebração do seu centenário, São Vicente além de ser o berço deste vulto da cultura, ganha dimensão para o futuro com essa exposição permanente e com o desenvolvimento de residências artísticas nesse mesmo espaço, permitindo uma maior dinâmica cultural local.

Eduardo Jesus felicitou ainda a autarquia pela intervenção no edifício agora transformado em Biblioteca, “que mostra como o município valoriza a cultura e quer criar condições para que a cultura se promova de forma espontânea e natural” e realçou que a SRTC vai retomar a programação habitual dos eventos e voltar a apostar na descentralização com iniciativas também naquele concelho.

Exposição para ver até 31 de março

No andar superior da Biblioteca Municipal de São Vicente foi ontem aberta ao público a exposição “António Aragão: a sua intervenção no estudo e na defesa do património cultural insular (2021)”, da responsabilidade da DRABM e que ficará patente no local até 31 de março.

Esta mostra, que já esteve em exposição no átrio da DRABM, revela, num conjunto de painéis o trabalho que foi desenvolvido por António Aragão, nomeadamente em recolhas etnográficas, levantamentos de arquitetura rural ou inventários artísticos de alguns concelhos. 


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