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Comemoração do 1.º Centenário do falecimento do Beato Carlos d’Áustria com grande envolvência institucional

Programa de comemorações que se inicia ainda este mês de Março e que vai decorrer até 1 de Abril de 2023 foi hoje apresentado 04-03-2022 Turismo e Cultura
Comemoração do 1.º Centenário do falecimento do Beato Carlos d’Áustria com grande envolvência institucional

Foi apresentado ao final da manhã de hoje, junto à Igreja do Monte, o programa de comemorações do 1.º Centenário do falecimento do Beato Carlos d’Áustria. O programa que se inicia ainda este mês de Março e que vai decorrer até 1 de Abril de 2023 foi preparado pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, com a colaboração da Diocese do Funchal, e tem ainda o apoio da Câmara Municipal do Funchal e Junta de Freguesia do Monte.

A ocasião começou com a apresentação do site oficial das comemorações, pelo seu responsável, Filipe Gomes, e que a partir de agora pode ser consultado em https://beatocarlos.pnsmonte.pt/.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, presente na iniciativa, salientou a importância destas comemorações e sublinhou o facto da autarquia se ter, desde logo, associado às mesmas com várias iniciativas, com destaque para a presença da figura do Beato Carlos d’Áustria na edição de 2022 da Feira do Livro do Funchal (em maio próximo), a organização de um exposição e a realização de um documentário, além da garantia que será dado a uma rua o nome do Beato.

Já o bispo do Funchal, D. Nuno Brás, que falou da vida que a Igreja reconheceu como exemplar e que cativou os madeirenses e do "tesouro que o Funhal guarda", chamou a atenção para a vertente mais religiosa do programa que inclui diversas celebrações eucarísticas, o lançamento de um livro sobre o “itinerário espiritual” do casal Carlos e Zita de Habsurgo e a peregrinação de pessoas de vários países que passará pela Região entre 31 e 1 de abril próximos.

O secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, começou por salientar que o programa hoje apresentado, convida para uma reflexão. “Como é que alguém que vive apenas seis meses na Madeira deixa tanto e de tanta importância? Esta reflexão remete logo para aspetos como a simpatia que foi rapidamente gerada, a empatia que foi criada e o sentimento que fez unir esta causa aos madeirenses em geral e a esta freguesia em particular. Não é só o facto de Carlos d’Áustria ser o primeiro beato que viveu e morreu na Madeira que é um aspeto importante. Esta família procurou um lugar longe do teatro da guerra, um lugar de paz e é dessa forma que colocam a Madeira no mundo com essa presença”, disse o governante. Actualmente, acrescentou, “estamos a reviver esta história. Passados cem anos, a Madeira é novamente um lugar de paz, longe do teatro da guerra e onde alguns se refugiam”, disse.

Mas não é só por essa razão, que esta comemoração é especial. Reforçando o que Pedro Calado já havia dito, o secretário regional de Turismo e Cultura salientou “a envolvência institucional que é de uma dimensão como não há precedentes na Região.  Diocese, autarquia, junta de freguesia e Governo Regional, todos querem participar e deixar o seu testemunho”.

Referiu assim que “vamos ter oportunidade de, durante este ano,  assistir a exposições, concertos, conferências, conversas temáticas e a edição de publicações, a uma emissão filatélica, envolvendo o Governo Regional da Madeira, nomeadamente a Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através das Direções Regionais da Cultura e do Arquivo e Biblioteca, envolvendo vários museus e centros culturais, nomeadamente o Museu de Fotografia da Madeira, o Museu Quinta das Cruzes e a Quinta Magnólia, e ainda o Arquivo e Biblioteca da Madeira e o Centro de Estudos de História do Atlântico – Alberto Vieira”,

O governante sublinhou que esta celebração “vai muito para além da dimensão social e religiosa, permitindo esta expressão e uma manifestação daquilo que está ao alcance de cada uma das instituições”, disse. Revela uma transversalidade, sendo possível envolver numa só celebração vários organismos e iniciativas “e fazer lembrar alguém que foi especial e cuja razão de presença na Madeira continua muito atual”.


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