Um cortejo feito da participação espontânea e marcado pela sátira, este ano, com atenções viradas para o Governo da República, com os participantes a brincarem com a nomeação de novos ministros a partir das páginas dos classificados e com “o inferno da melhoria absoluta”.
«O cortejo Trapalhão continua a ter ao longo de todos estes anos a particularidade de fazer crítica política e social», disse o Chefe do Governo.
«E é de salutar. Temos que levar isto com espírito de carnaval, sem nenhum problema», considerou.
Uma nova vacina contra a COVID-19, sátira ao mundial de futebol e a Vladimir Putin foram outros temas apresentados pelos participantes.
Miguel Albuquerque salientou a grande adesão e participação, não só popular, mas também de entidades como as Casas do Povo e Centros Comunitários, representando mais uma atividade desenvolvida pelos seus utentes.
Em jeito de balanço, o líder do Executivo disse que tanto o cortejo de sábado, como o de hoje correram bem, agradaram ao público e aos participantes.
Recordar que os cortejos de sábado e de terça-feira de Carnaval tiveram um interregno de dois anos devido à pandemia.