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Madeira vai continuar a apostar no turista nacional e Albuquerque releva importância das “lowcost”

O presidente do Governo Regional diz que a Região vai continuar a promover-se, turisticamente no mercado nacional, que considera ser muito importante para a Madeira. O objetivo é crescer a quota nacional de turistas, que hoje em dia é de 26%. 01-03-2023 Presidência
Madeira vai continuar a apostar no turista nacional e Albuquerque releva importância das “lowcost”

Miguel Albuquerque falava hoje de manhã, à sua chegada à BTL, em Lisboa, onde a Região tem um stand próprio, que tem encantado os visitantes. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também passou por lá, conversou com o governante madeirense, e assumiu ser um fã de longa data da Madeira.

Aos jornalistas, Miguel Albuquerque falou num ano de turismo 2022 muito bom: «Superámos as expetativas. Tivemos 9,6 milhões de dormidas. Foi o melhor ano de sempre. Este ano começou muito bem e a nossa ideia é continuar a promover a Madeira também no mercado nacional».

O líder madeirense enalteceu ter sido também um ano excecional para o turismo nacional e garantiu que o Executivo regional vai continuar «a promover no mercado português o destino Madeira», lembrando que ainda há muitos portugueses que não conhecem as grandes virtudes turísticas da Região.

O governante lembrou ainda que os dois primeiros meses deste ano também já superaram as expectativas: «Havia, por causa da suposta contração da economia alemã, expectativas que poderíamos ter o mês de Janeiro ou Fevereiro com menos turismo, mas neste momento já está a exceder os meses homólogos».

Questionado sobre o porquê de todo este sucesso da Região, Miguel Albuquerque começou por aludir à componente psicológica: «As pessoas tiveram dois anos que foram traumáticos, nos quais as pessoas não puderam viajar, estiveram confinadas».

Mas, para o governante, a grande transformação foi estarmos perante uma nova situação, «que é a circunstância de grande parte da operação aérea estar a ser feita por operadoras que conhecem o mercado, praticam preços baratos e têm a capacidade de oferecer lugares a preços acessíveis às pessoas».

Lembrou ainda as mais de 34 companhias e 90 rotas e os voos diretos para os destinos europeus, «que têm sido muito importantes».

«Com o acordo que fizemos com a Ryanair aumentamos em 355 mil lugares, ou seja 22% da nossa capacidade para o destino Madeira. E isto tem sido muito positivo. As 'lowcost' têm tido um efeito extremamente positivo, quer no turismo, na modalidade hoteleira e também no turismo local», reconheceu.

O presidente do Governo Regional disse ainda estarmos perante uma nova realidade: «Hoje as pessoas querem viajar a preços acessíveis e querem viajar sem nenhum problema de grandes confortos, querem é que o avião ofereça condições de operar sem atrasos e sem problemas. Levam, muitas vezes, uma mochila e uma mala pequena, uns auscultadores para verem um

filme ou ouvirem uma música e viajam. E isto é extremamente positivo, ou seja, há uma mudança do paradigma no turismo e o mesmo se passa com o perfil do turista».

E complementou o raciocínio: «Há 20 ou 30 anos o turista ficava no hotel. Hoje em dia quer fazer levadas, quer fazer canyoning. É um turista muito mais ativo, as pessoas têm um contacto muito mais estreito com o exterior, com as atividades recreativas, com a natureza, com tudo aquilo que a Madeira oferece».


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