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Albuquerque quer requalificar Turismo e garantir turistas com mais rendimento

Miguel Albuquerque disse hoje que o propósito maior do Governo Regional na área do Turismo passa por requalificar toda a indústria turística e por garantir turistas com mais rendimento. E ainda por fazer um uppgrade de modo a atrair as grandes marcas para a Região. Porque, explicou, as grandes marcas vão servir de âncora para requalificarmos ainda mais o destino. 27-04-2023 Presidência
Albuquerque quer requalificar Turismo e garantir turistas com mais rendimento

O presidente do Governo Regional assumiu, assim, nesta tarde do dia 27 de abril – à margem da visita a unidade de alojamento local La Villa at The Cliff Bay, na Estrada Monumental, junto ao hotel Cliff Bay – o compromisso de «melhorar e requalificar o destino em todas as suas componentes em consonância com os parceiros da Região na área, que são a indústria, os hoteleiros».

Na oportunidade, Miguel Albuquerque fez ainda questão de elogiar sobremaneira a qualidade da unidade de luxo que hoje visitou e que é mais um empreendimento do Grupo Porto Bay e que resulta da remodelação de uma casa que já existia num terreno com cerca de 1.100 metros quadrados. Perante António Trindade, presidente da administração do grupo, o governante acentuou o facto de o Porto Bay estar na vanguarda do Turismo em Portugal.

Um investimento de qualidade que se junta a vários outros que vêm surgindo e que vão ao encontro dos objetivos do Governo Regional., que passam por uma aposta no Turismo de qualidade.

O líder madeirense recordou que o Plano de Ordenamento Turístico estipula, até 2027, um limite de 40 mil camas para o sector, acrescentando, contudo, que não interessa aumentar

exponencialmente o número de quartos turísticos disponíveis, se esse acréscimo «não se traduzir em acréscimo no rendimento».

Desta forma, preconiza que «as infraestruturas existentes possam obter mais rendimento da indústria», que não apenas nas dormidas, mas nomeadamente ao nível dos múltiplos serviços associados.

Miguel Albuquerque, para tal, defende que os hoteleiros deverão optar «por uma aposta diversificada, mas consistente na qualidade, na requalificação e no serviço, para se poder ter preços consonantes com aquilo que a procura deseja e quer gastar».

«Se compararmos o rendimento por quarto disponível de 2019 com o atual, houve uma subida de 35%. O que pretendemos é que, não aumentando exponencialmente o número de quartos – aliás, o POT impõe até 2027 um limite de 40 mil camas – as infraestruturas existentes possam tirar mais rendimento da indústria, seja na dormida seja em todos os aspetos multiplicadores do Turismo», explicou.

Paralelamente, lembrou Miguel Albuquerque, a Região tem ainda a realizar «um trabalho de requalificação de algumas infraestruturas, que ainda vai levar algum tempo».

Neste sentido, defendeu ser necessário haver uma oferta de Natureza mais abrangente e mais alargada – «e daí o investimento nos caminhos reais, que virão criar mais uma oferta de Natureza», conforme sublinhou – e ser preciso melhorar as zonas verdes e inovar o mobiliário urbano.

«É um trabalho permanente e consistente, para que possamos estar sempre a subir o nível do turista médio que visita a Madeira. À medida que esse nível for subindo, haverá mais dinheiro para a indústria e também mais dinheiro de impostos para o Governo, para além de mais rendimentos para os trabalhadores», relevou.

O líder madeirense admite que a Região até possa não atingir o limite definido para 2027 (40 mil camas), até porque «as pessoas já perceberam que não vale a pena ter muitas camas se for para vender as camas baratas». «Isso não interessa a ninguém!», complementou. Neste momento, a Madeira tem 33 mil camas turísticas e mais 20 mil camas no alojamento local, mas muitas destas camas de alojamento local não estão no mercado.

Segundo o governante, o que interessa é que os projetos que sejam aprovados sejam de qualidade.

Aliás, nesta linha de pensamento, anunciou um grande investimento que terá lugar no Paaul do Mar, a promover de um grupo turístico de alta qualidade. «Com certeza que vamos considerar essa oferta de requalificação do hotel existente, que vai criar todo um movimento de renovação da freguesia e do concelho da Calheta», consubstancia.


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