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Governo Regional analisou o presente e perspetivou futuro com Turismo de Portugal

O secretário regional de Turismo e Cultura reuniu esta quarta-feira em Lisboa com o Turismo de Portugal. Uma reunião onde esteve igualmente presente o diretor da Associação de Promoção da Madeira, António Jardim Fernandes. Eduardo Jesus diz que foi uma reunião de trabalho muito intensa, dedicada à otimização de ligações aéreas, de novas ligações, do reforço de ligações e do aumento das que já estão instaladas. 21-11-2019 Turismo e Cultura
Governo Regional analisou o presente  e perspetivou futuro com Turismo de Portugal

“Foi uma reunião extremamente importante, com uma visão muito alargada desta atividade que vai permitir não só resolver problemas atuais, mas, acima de tudo, perspetivar soluções de futuro que venham muito para além da circunstância atual que temos que lidar”, acentuou.

Por isso mesmo, deixa uma palavra de profundo reconhecimento ao Turismo de Portugal, ao seu presidente, Luís Araújo, e à sua equipa que tem vindo a acompanhar a evolução dos mercados, porque “fizeram um trabalho notável na troca de ideias esta quarta-feira. E revelaram um empenho muito forte em estar connosco nesta procura de novas soluções para a Madeira”. O secretário regional acentua que essa “intenção foi bem materializada não só na preparação da reunião como no conjunto de soluções que se perspetivaram e do compromisso que existe do Turismo de Portugal em envolver toda a sua rede para trabalhar em prol do destino Madeira”.

Eduardo Jesus lembra que este trabalho com o Turismo de Portugal começou anteriormente. Recorda que durante o World Travel Market, que decorreu em Londres, entre os dias 4 e 6 deste mês, foi delineada uma abordagem à questão da Madeira e que agora “foi consubstanciado no encontro que tivemos”.

O secretário regional refere que a reunião de Lisboa foi, sobretudo, para “analisar mercado a mercado, e o que está a acontecer com a Madeira, mas não apenas no que respeita ao número de passageiros e às dormidas, mas com uma análise muito fina e cuidada em relação às acessibilidades”. “Vimos aeroporto a aeroporto, origem a origem, o movimento que existe, a ocupação nas aeronaves, as rotas que se perderam e como podem ser substituídas, e as rotas que estão a ser trabalhadas”.

Por isso mesmo, o governante considera que “foi um exercício de grande dimensão, bastante absorvente e demorado, mas muito importante para permitir decidir várias coisas, entre elas, o aumento da ocupação nas ligações que ainda permitem essa evolução. Isto é extremamente importante porque nas ligações que existem é preciso trabalhar para otimizar os aparelhos, para que venham com mais pessoas. Mesmo em linhas já estabelecidas, em que possa ser substituído o aparelho por outro com maior capacidade, este processo é mais fácil”.

Num segundo momento, Eduardo Jesus refere que estiveram a analisar outra preocupação: as novas ligações. “Têm fundamentalmente a ver com os mercados tradicionais da Madeira, afetados com circunstâncias externas, mas que conduzem a uma perda de dormidas no mercado inglês e no mercado alemão”, explicou complementando que foi analisado aeroporto a aeroporto, rota a rota, como acontecia antes e como estamos servidos agora, no sentido de apurar “o que é preciso para incrementar novas frequências em rotas existentes ou recuperação de algumas rotas perdidas por via das falências”. Neste particular, sublinha que o trabalho “foi perfeitamente planeado para podermos avançar”.

O secretário regional disse que houve tempo igualmente para verificar comportamentos em mercados em países como França, Espanha e Suíça, que refere serem importantes para a Madeira e “que sofreram algumas alterações no passado muito recente”.

Em cima da mesa esteve também a possibilidade de serem utilizados outros hubs, além dos tradicionais para a Madeira, para serem encontradas plataformas “onde se consiga captar grande número de passageiros vindos de outros países e de outras regiões e possamos captar diretamente para a Madeira”. Nesta equação revela que entraram mercados europeus e de fora da Europa para “podermos utilizar esses pontos de contacto para trazer até cá esse público”.

Foram analisados igualmente aspetos ligados a operações que precisam de maior notoriedade do destino na origem “para captar novos públicos”.

Outro assunto que esteve na agenda foi a Condor, acerca da qual foram analisadas todas as ligações que faz e, acima de tudo, a ver como fortalecê-las e mantê-las, dada a importância que tem a companhia de aviação.


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