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Albuquerque anuncia diligências para reverter quarentena de britânicos

Miguel Albuquerque está contente com o facto de a Madeira ser incluída no corredor turístico. Mas, intrigado pela necessidade dos britânicos que nos visitem terem de fazer quarentena no regresso ao seu país. Em curso estão diligências, anunciou, para reverter a decisão…. E o presidente está otimista em que isso será possível. 04-07-2020 Presidência
Albuquerque anuncia diligências para reverter quarentena de britânicos

Miguel Albuquerque acaba de reiterar a sua satisfação pelo fato de a Madeira fazer parte do corredor turístico autorizado pelo Reino Unido. E de isso permitir as ligações entre aquele país e a Região. Mas, afirma não entender o porquê de os turistas que viajarem para cá terem de fazer quarentena no regresso ao seu país.

O presidente do Governo Regional, que falava à margem da inauguração da exposição de homenagem a Ricardo Veloza, afirmou a sua satisfação por aquilo que entende ser uma grande vitória.

Em primeiro lugar, é importante nós fazermos parte do corredor turístico decidido pelo Reino Unido. Foi uma grande vitória. Mas, diz ser necessário «aguardar a evolução dos acontecimentos», até porque, afirmou, tem conhecimento de que só a partir do dia 16 é que isso ficará definitivamente decidido.

O governante considera ainda que «a própria prática da operação, quando se começar a constatar a situação que temos na Madeira e os imperativos de segurança que nós garantimos a todos os nossos visitantes, vai fazer com que essa regra da quarentena vá cair, muito rapidamente».

Miguel Albuquerque disse ainda que a Região está, para reverter a situação e acabar com uma quarentena que não tem lógica, «a fazer exatamente os mesmos contactos que fez na primeira ronda de conversações: junto das instâncias governamentais portuguesas (o Turismo de Portugal, a Secretaria de Estado do Turismo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros), do embaixador português em Londres e do embaixador britânico em Lisboa».

Depois, anunciou, «estamos a fazer também diligências junto dos operadores». Porque «os operadores têm também aqui um importante papel a desempenhar, a fazer pressão junto do Governo do Reino Unido».

«São companhias poderosas, que têm algum poder de influência junto de decisões que têm a ver com o seu modelo de negócio», recorda.

Para Miguel Albuquerque, «essa regra que ainda está em vigor, da quarentena, não tem vantagem para ninguém». «Se a Madeira tivesse muitos casos, se tivesse cadeias ativas isso ainda era compreensível…..», desabafou.

Mas, acrescenta, «até agora, estamos a garantir uma segurança em termos de Saúde Pública e temos um conjunto de medidas profiláticas que vão continuar, que são uma garantia para quem regressa ao Reino Unido, que, recorde-se, tem mais de 40 mil mortes e um número de infetados superior ao de Itália».

«Acho que as coisas estão a ser vistas um pouco ao contrário…», complementa.

Contudo, apesar destas inferências, Miguel Albuquerque é pragmático: «Não há dúvidas de que o Reino Unido é um dos nossos principais mercados. Temos de trabalhar com eles e vamos trabalhar com eles…. E a coisa vai correr bem».

«Se continuarmos por este caminho as coisas vão correr bem. Têm chegado vários grupos e turistas, sobretudo alemães. E as coisas têm corrido muito bem. Os testes, inclusive estão a ser mais rápidos…. E as opiniões têm sido muito favoráveis, como a Comunicação Social, que tem um papel fundamental em toda esta situação, vem revelando», concluiu.

 


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