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Madeira precisa de ter mais poder de decisão

A Madeira precisa de mais Autonomia, de ter mais poder de decisão, conforme comprovado durante esta pandemia, disse Miguel Albuquerque, durante a apresentação de livro de Rui Carita. 17-12-2020 Presidência
Madeira precisa de ter mais poder de decisão

Miguel Albuquerque disse hoje que a pandemia veio comprovar que a Madeira precisa de ter ainda mais poderes de decisão. O líder madeirense, que falava durante a apresentação, na manhã de hoje, do livro ”História da Madeira. Século XX - O caminho para a Autonomia”, de Rui Carita, exortou ao reforço da Autonomia, que ainda tem um «caminho futuro» a percorrer.

Este foi o sexto e último volume de uma edição lançada, através da Imprensa Académica, pela Associação Académica da Universidade da Madeira, com o apoio da Secretaria Regional do Turismo e Cultura, em cerimónia que ocorreu no Colégio dos Jesuítas.

Falando aos jornalistas o presidente do Governo Regional elogiou o trabalho de Rui Carita, recordando que o mesmo foi seu assessor para a área patrimonial na Câmara Municipal do Funchal e ser «um grande historiador e um homem de grande cultura».

«Esta é uma obra que fazia falta no património cultural da Região», destacou, acrescentando que fazia falta ao património cultural madeirense e tratar-se de «um trabalho meritório, excecional de um grande historiador, que é o dr. Rui Carita».

Miguel Albuquerque disse que, hoje, as pessoas revelam, por vezes, desconhecimento sobre o que levou à conquista da Autonomia, em 1976. «Para trás ficou uma história de luta, de discriminação dos madeirenses, de ostracismo e de abandono a que a Madeira foi votada. As discriminações e, sobretudo a repressão contra o povo da Madeira também está muito bem documentada neste livro», acrescentou.

«Imagine-se que, neste momento, não tivéssemos Autonomia política. O que seria da Madeira? Durante todo este processo pandémico, com necessidade de avançar com medidas de urgência e de emergência social e económica, o Poder Central abandonou a Madeira. Se a Madeira não tivesse um Governo eleito democraticamente e não houvesse uma participação da população nos destinos da nossa terra, estaríamos bem arranjados!», sublinhou.


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