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Estado de calamidade renovado e recolher obrigatório alargado em uma hora

O presidente do Governo Regional acaba de anunciar que, depois de amanhã, em plenário do Governo Regional, será renovado o estado de calamidade, mas que será alargado o horário do recolher obrigatório, que passa para as duas horas, possivelmente já a partir de sexta-feira. Os estabelecimentos comerciais também poderão fechar à uma, em vez de à meia-noite, como agora. 24-08-2021 Presidência
Estado de calamidade renovado e recolher obrigatório alargado em uma hora

«Vamos manter as normas de distanciamento social, de higienização e de uso da máscara, que estão a correr bem», acrescentou ainda, aos jornalistas, à margem de uma visita, realizada nesta tarde de terça-feira, à sede (renovada) da Associação Santana Cidade Solidária.

 

Paralelamente, sublinhou ser propósito fazer tudo para que se consiga vacinar os jovens que ainda faltam. E confirmou que, no regresso das aulas, será feita uma testagem massiva aos professores, aos funcionários e aos alunos das escolas, «no sentido de se iniciar o ano letivo com toda a segurança».

 

O objetivo é, reforçou, «começarmos outubro já com medidas mais efetivas de desconfinamento».

 

Na ocasião, Miguel Albuquerque admitiu também que a terceira dose da vacina deverá ser o caminho a seguir. Os primeiros a serem vacinados serão, se for essa a opção, os profissionais de Saúde e da Proteção Civil e os mais idosos.

 

«Aguardamos a decisão da Organização Mundial de Saúde, mas se a vacina perde, com o tempo, o efeito, é melhor reforçar a dose», reconheceu.

 

O líder madeirense destacou ainda o facto de a Região ter, hoje, atingido os 70% de vacinação completa na Madeira, com 176.195 pessoas já vacinadas contra a COVID.

 

Mas, «ao contrário do que era expetável meses atrás, a imunidade de grupo não está assegurada com os 70%». «Devido à nova variante e ao aprofundar dos estudos científicos, conclui-se agora que a imunidade só deve ser garantida com 85% da população vacinada, o que queremos que aconteça até final de setembro», sublinhou.

 

Miguel Albuquerque admite que será um esforço muito grande, está convicto de que conseguir-se-á fazê-lo. Nessa altura, «poderemos atenuar as medidas de contenção da pandemia ainda em vigor».


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