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Teófilo Cunha na Conferência Mundial dos Oceanos afirma liderança da Madeira na política do mar

O secretário regional de Mar e Pescas tem apontado publicamente o mar como um dos maiores ativos da Região com um vasto leque de novas oportunidades, criação de riqueza e empregos qualificados, mas também um campo muito vasto para o desenvolvimento da ciência e da investigação. 28-06-2022 Mar e Pescas
Teófilo Cunha na Conferência Mundial dos Oceanos afirma liderança da Madeira na política do mar

A liderança da Região Autónoma da Madeira, ao nível nacional, nas políticas de proteção do mar é um dos aspetos que o secretário regional de mar e Pescas, Teófilo Cunha, irá realçar na Conferência Mundial dos Oceanos das Nações Unidas, que decorre em Lisboa até sexta-feira.

 

O governante madeirense participa nos trabalhos desta quarta-feira, dia 29 de junho, que consagra o dia a duas abordagens: a desoxigenação e o aquecimento global dos oceanos; como tornar a pesca mais sustentável e o acesso dos pescadores artesanais, de pequena escala, aos recursos e mercados marinhos.

 

Teófilo Cunha tem apontado publicamente o mar como um dos maiores ativos da Região com um vasto leque de novas oportunidades, criação de riqueza e empregos qualificados, mas também um campo muito vasto para o desenvolvimento da ciência e da investigação.  

 

Economia do mar pesa

mais de 10%

na economia da Região

 

“O mar em termos económicos, representa para a Região Autónoma da Madeira quase 10% do PIB e 10% do emprego direto e indireto, segundo os dados dos últimos sensos”, refere o secretário regional de Mar e Pescas, referindo-se aos dados publicados na Conta Satélite do Mar, tornada pública em 2020.

 

Teófilo Cunha releva o papel de liderança da Região ao nível do país em áreas como a preservação da biodiversidade, criação de reservas marinas e de recifes artificiais, mas também a sensibilização das novas gerações para a literacia do mar, através da rede regional de escolas azuis que já conta com a adesão de mais de 30 estabelecimentos de ensino.

 

O governante sublinha a importância dos oceanos no combate ao arrefecimento global: “As alterações climáticas, que são uma evidência sem argumentação contrária, obrigam a que olhemos para o mar e a biodiversidade de outra forma, pois são pilares não só da sustentabilidade do planeta, mas também um importante meio para a redução e absorção de gases nocivos para o nosso ambiente e para a manutenção do equilíbrio e diversidade de todos os seres vivos do nosso planeta”, sublinha.

 

A conferência mundial decorre sob o lema “Reforçar a ação para proteger os oceanos com base na ciência e na inovação para a implementação do Objetivo de Desenvolvimento sustentável; Proteger a Vida Marinha – balanços, parcerias e soluções”.

 

São oito os diálogos interativos destinados aos seguintes temas: Combater a poluição marinha; Gestão, proteção, conservação e restauro dos ecossistemas marinhos e costeiros; Minimizar e abordar a acidificação, a desoxigenação e o aquecimento dos oceanos; Tornar a pesca sustentável e proporcionar aos pescadores artesanais de pequena escala acesso aos recursos e mercados marinhos; Promoção e reforço de economias sustentáveis baseadas nos oceanos, em particular para pequenos Estados insulares em desenvolvimento e países menos desenvolvidos; Aumentar os conhecimentos científicos e desenvolver a capacidade de investigação e transferência de tecnologia marinha; Melhorar a conservação e a utilização sustentável dos oceanos e dos seus recursos através da implementação do Direito Internacional, tal como refletido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar; Aproveitar as ligações entre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 e os outros Objetivos para a implementação da Agenda 2030.

 


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