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Setor imobiliário gerou mais de 610 ME em transações em 2021 

Presidente do Governo diz que a oferta e os padrões do mercado imobiliário mudaram substancialmente em poucos anos, com efeitos no volume de negócios. Albuquerque lembrou ainda a aposta do seu Executivo na construção e aquisição de habitação para jovens casais e classe média.   25-11-2022 Presidência
Setor imobiliário gerou mais de 610 ME em transações em 2021 

O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, traçou esta sexta-feira, na sua intervenção, na abertura da conferência “Madeira na Rota do Investimento Imobiliário”, uma iniciativa promovida pela APEMIP – Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal e pelo JM, o retrato atual do imobiliário na Região Autónoma. 

Por um lado, as mudanças substanciais registadas em poucos anos na oferta, com alteração dos padrões de mercado e no volume de negócios e, também, por outro, os programas lançados pelo Governo Regional dirigidos aos jovens casais e classe média, como forma de garantir o acesso à habitação de qualidade a preços acessíveis em todos os concelhos. 

O Chefe do Governo recordou o valor muito significativo do volume de transações no mercado imobiliário no ano de 2021 – superior a 610 milhões de euros –, que decorre, em parte, da mudança na qualidade da oferta e nos próprios segmentos de mercado que hoje investem na Madeira. 

Uma mudança na oferta que, conforme salientou, ocorreu em boa hora, e que é acompanhada por um conjunto de fatores essenciais à atratividade de investimento por parte de novos residentes: 

– o valor inestimável da segurança e da paz social, sistema de saúde de primeiro mundo, boas conexões aéreas, a limpeza, o clima ameno, a tradição de bem receber, as vivências quotidianas não segmentadas e o cosmopolitismo.  

Miguel Albuquerque lembrou ainda que o imobiliário de alto rendimento é um vetor com efeitos multiplicadores na economia local muito interessantes, tendo apresentado, nesse âmbito, algumas questões. 

«Quanto é que significa ter um residente, por exemplo, numa freguesia como o Arco da Calheta? E o que é que isso traz em termos de efeito multiplicador por ano para a economia local? O consumo de supermercado, jardineiro, abastecimentos de diversa ordem, serviços que são prestados…», elencou o governante. 

«Eu penso que todos nós iríamos ter uma grata surpresa», disse. 

No retrato ao setor imobiliário, o Presidente do Governo Regional sinalizou igualmente a aposta do seu Executivo, que visa equilibrar valores decorrentes da subida do preço do imobiliário, por forma a garantir a acessibilidade dos jovens casais e da classe média à habitação. 

Nesse sentido, Miguel Albuquerque lembrou estar em curso a construção de habitação ou a aquisição no mercado, ao abrigo do PRR para os segmentos da população referidos anteriormente, sob a forma de renda acessível – adequando-a ao rendimento familiar – com a possibilidade de, ao fim de alguns anos, ser convertida em renda resolúvel, descontando o valor das rendas já pagas na aquisição do imóvel. 

O líder do Executivo agradeceu o trabalho excecional que tem vindo a ser realizado por todos os agentes do setor, lembrando, ainda que o Governo Regional defende o funcionamento do mercado, com base na lei da oferta da procura, sem constrangimentos ou interferências. 


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