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Turistas de cruzeiros quase duplicaram em 15 anos

O vice-presidente do Governo Regional afirmou, esta quinta-feira, que o volume de passageiros de cruzeiro praticamente duplicou nos últimos 15 anos na Região. Para isso, segundo Pedro Calado, foi determinante o Plano Diretor do Porto do Funchal. 18-07-2019 Finanças
Turistas de cruzeiros quase duplicaram em 15 anos Pedro Calado, que falava nas comemorações do “Dia do Porto do Funchal”, disse que, “desde 2004, ano em que entrou em vigor o Plano Diretor do Porto do Funchal, verificamos que passámos de pouco mais de 283 mil passageiros, para mais de 541 mil em 2018, ou seja, um crescimento superior a 90% em 15 anos, o que é um resultado verdadeiramente extraordinário”.
O governante, que começou por agradecer o trabalho e a dedicação de todos os colaboradores da APRAM, destacou, igualmente, o papel das associações e clubes ligados às atividades náuticas, na dinamização de atividades nos Portos da Madeira, que muito têm contribuído para a formação integral de crianças e jovens.
Na oportunidade, Pedro Calado recordou também as intervenções que têm vindo a ser feitas ao longo dos 57 anos do Porto do Funchal, desde a transferência de cargas e descargas para o Porto do Funchal, passando pela gare e as intervenções na frente mar do Funchal, reafirmou a intenção do Governo Regional prosseguir com um conjunto de investimentos determinantes para o futuro.
Entre eles, Pedro Calado enumerou a ampliação do molhe da pontinha, um projeto que ascenderá a 100 milhões de euros e que será, tal como afirmou, a segunda obra mais importante para a Região nos próximos anos, logo depois do Novo Hospital.
O Porto do Funchal é, hoje, segundo Pedro Calado, “uma infraestrutura que nos orgulhamos de possuir, quer pelas características naturais de toda esta baía e toda a sua envolvência, mas também pelas infraestruturas e acessibilidades que, entretanto, foram criadas e que evidenciaram esses atributos, acrescentando valor e maior eficiência dos acessos à área portuária”.
De acordo com o governante, “a frente mar do Funchal acolhe, hoje, as principais festividades, como o Carnaval e a Festa da Flor, entre muitos outros espetáculos e iniciativas de natureza cultural, ou desportiva, eventos que seriam impensáveis voltarem à Praça do Município, onde outrora decorriam algumas delas”.
Esta foi também uma oportunidade para lembrar a continuidade territorial, a qual, conforme referiu, “não é devidamente respeitada pelo Governo da República, que esquece os compromissos que assumiu, nomeadamente, no que diz respeito à ligação marítima, por ferry, entre a Madeira e o continente”.
Hoje, disse Pedro Calado, “temos uma ligação entre os portos do Funchal e Portimão graças à insistência e esforço financeiro do nosso Governo Regional, enquanto o Governo da República não cumpre nem com o princípio da continuidade territorial, nem com os compromissos que assumiu perante a nossa população”.
O que se passa na Madeira, acrescentou ainda o governante, “é precisamente o contrário do que acontece, por exemplo, nas ilhas Canárias, onde o Estado suporta um diferencial de custos e assegura, dessa forma, a continuidade territorial. Como aliás deveria também acontecer o mesmo com as regiões autónomas portuguesas”.

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