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O Acervo: Arquivos

O Acervo: Arquivos

O acervo arquivístico da DRABM remonta ao século XV e ao povoamento insular e afigura-se de grande interesse para o estudo da história e cultura atlântica portuguesas. Engloba arquivos de instituições públicas e privadas deste arquipélago, bem como de famílias e personalidades. Destacam-se, entre outros, arquivos com as seguintes proveniências:

Alfândega do Funchal, administrações dos concelhos e câmaras municipais, que abrangem os mais variados aspetos da vida e da administração do arquipélago desde o século XV. O acervo da Câmara Municipal do Funchal inclui as atas das vereações mais antigas do espaço atlântico.

Tribunais judiciais de comarca, entre outros especializados, como os tribunais do Trabalho ou do Comércio.

Arquivos de diversas instituições do Antigo Regime: o dos Governadores e Capitães-Generais, Provedoria da Real Fazenda, Misericórdias, Juízo dos Resíduos e Provedoria das Capelas, Juízo de Fora do Funchal, juízos dos órfãos.

Arquivos que documentam as relações do distrito do Funchal com a Coroa, na vigência da Monarquia Constitucional, ou com a Administração Central da 1.ª República e do Estado Novo: Governo Civil do Distrito do Funchal, Delegação de Turismo da Madeira, Circunscrição Florestal do Funchal ou Junta Geral do Distrito do Funchal.

Repartições de Finanças de toda a ilha, destacando-se as séries de processos de liquidação das sucessões e doações e os registos das matrizes prediais.

Serviços da Administração Regional Autónoma: extintas Secretarias Regionais da Economia e Cooperação Externa, do Comércio e Transportes, do Plano, entre outras.

Arquivos que enquadram o ensino público e documentam práticas históricas de ação pedagógica e administração escolar na Madeira: Liceu Jaime Moniz, Escola Industrial e Comercial do Funchal, Escola do Magistério Primário do Funchal, Delegações Escolares concelhias da Madeira.

Paróquias e Conservatórias do Registo Civil: incluem, entre outros, os livros dos registos de batismos/nascimentos, casamentos e óbitos.

Cartórios notariais, sendo os mais antigos os de João e Manuel de Tavira de Cartas (Funchal, século XVI), Sebastião Álvares e Luís Álvares Riscado (Ribeira Brava, século XVI).

Confrarias e irmandades: instituições que promoviam o esplendor do culto e realizavam obras de misericórdia.

Arquivos de famílias e espólios pessoais: oferecem um manancial de informações para o estudo de instituições como o morgadio ou o regime de colonia, bem como para o conhecimento de personalidades que se distinguiram na história da Região.

Arquivos fotográficos e iconografia: volumoso conjunto de espécies documentais que inclui, entre outros, a coleção fotográfica do Arquivo Regional da Madeira, com enfoque especial nas dimensões do quotidiano madeirense dos séculos XIX e XX, no património urbano e rural edificado e no património artístico insular, e o arquivo fotográfico em depósito do Museu de Fotografia da Madeira – Atelier Vicente’s, que compreende o espólio fotográfico de várias gerações de fotógrafos associados ao estúdio Vicentes, e ainda um diversificado património fotográfico disperso em vários fundos de maior ou menor dimensão, num universo documental que remonta à segunda metade do século XIX.

 


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